O governo quer atrair para o Brasil pelo menos cinco empresas aéreas internacionais com a oferta de passagens de baixo custo ao consumidor, chamadas de “low cost”. O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, afirmou na semana passada que a proposta é aumentar a competitividade com as companhias brasileira, além da maior atratividade para usuários que hoje não conseguem pagar passagens aéreas no Brasil. Além disso, o governo estuda beneficiar as camadas mais pobres da população com passagens mais em conta por meio do programa Voa Brasil.
Durante audiência nas comissões de Serviços de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, o ministro explicou que o foco é nas quatro ou cinco maiores companhias de baixo custo (low cost), porque elas vão fazer uma competição que realmente vai baixar os preços das passagens. Segundo França, pelo menos uma já deu certeza e a segunda deve vir para o Brasil.
Programa de passagens aéreas de baixo custo deve começar em agosto
Segundo França, esses modelos de voos, de baixo custo, têm a premissa de passagens mais baratas a partir de condições mais simples. Isto é, as poltronas são menores, não há serviço (exceto os pagos), e precisam transportar sempre acima de 90% de ocupação das poltronas.
O ministro ainda divulgou na na quarta-feira (19) que o programa de passagens aéreas de baixo custo, a R$ 200,00, deve ser iniciado a partir de agosto deste ano. O chamado de “Voa Brasil” será limitado a quatro passagens por pessoa, por ano.
No mês passado, o ministro anunciou de forma preliminar o programa. A ideia era estabelecer um acordo com as três grandes companhias aéreas brasileiras, Azul, TAM e Gol, para a venda de assentos excedentes, com preços reduzidos. Até então, o programa estaria disponível apenas para quem tem renda mensal de até R$ 6,8 mil. A pasta não confirmou se houve mudança nessa parâmetro.
Redação ICL Economia
Com informações do jornal O Globo