Após seis baixas consecutivas, o Ibovespa voltou a respirar nesta quinta-feira (6), quando fechou com considerável alta de 1,23%, aos 122.898 pontos. A onda de otimismo veio da Europa.
O principal indicador da Bolsa brasileira acompanhou o otimismo vindo com o primeiro corte de juros proporcionado pelo BCE (Banco Central Europeu) desde 2019. A autoridade monetária europeia reduziu a taxa em 0,25 ponto percentual, para 3,75% (taxa de referência) ao ano. Porém, não garantiu o mesmo para a próxima reunião.
No Brasil, o mercado reagiu às declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento. Ele disse que já há espaço para dois cortes nos juros nos Estados Unidos pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) até o fim do ano, o que tira a pressão sobre a autoridade monetária daqui.
Outra notícia de hoje foi o superávit da balança comercial, que caiu em maio (US$ 8,534 bilhões), mas acumula ganho de US$ 35,887 bilhões nos cinco primeiros meses de 2024. Esse é o maior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989.
Já o dólar zerou os ganhos da semana e terminou o dia a R$ 5,25, com baixa de 0,89% no mercado à vista.
Destaques do Ibovespa
O destaque positivo do Ibovespa foram as ações da LWSA (LWSA3), antiga Locaweb, que avançaram 6,22% após a notícia de que a empresa teve crescimento em contas digital e de crédito.
Na outra ponta, os papéis da Braskem (BRKM5) caíram 4,12%, movimento que tem mantido há dias devido a rumores de que o ex-ministro Guido Mantega seja indicado ao conselho da empresa pelo governo.
Mercado externo
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única em meio às expectativas para a divulgação do relatório de empregos, o payroll. A projeção é de que os Estados Unidos abram 190 mil empregos em maio, segundo os economistas consultados pela Dow Jones.
O S&P 500 fechou próximo da estabilidade, com baixa de 0,02%, aos 5.352,96 pontos; o Dow Jones encerrou o dia com alta de 0,20%, aos 38.886,17 pontos; e o Nasdaq também caiu 0,09%, aos 17.173,12 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
