Em novo recorde histórico, Ibovespa avança 0,43%, aos 132.732 pontos

Nas negociações do dia, o dólar caiu 0,53%, cotado em R$ 4,8616.
22 de dezembro de 2023

O Ibovespa registrou uma nova marca histórica, nesta sexta-feira (22), último pregão antes do Natal. O principal índice da B3 avançou 0,43%, aos 132.732 pontos, em mais um recorde.

O pregão por aqui foi impulsionado pelo mercado externo e, mais uma vez, pelos preços das commodities. O índice também renovou mais de uma vez o recorde intraday, alcançando os inéditos 133 mil pontos na máxima do dia, mas arrefeceu ao longo do pregão.

Os investidores também monitoraram o dia movimentado em Brasília, com a aprovação do Orçamento de 2024 no Congresso. No entanto, os acontecimentos externos impactaram mais os negócios.

O mercado norte-americano repercutiu a publicação do índice de gastos com consumo pessoal (PCE) de novembro, nos EUA, cujo núcleo (exclui índices voláteis, como alimentos e energia) subiu 0,1% em novembro ante outubro e mostrou alta de 3,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Departamento de Comércio americano. Na base anual, o índice geral avançou 2,6% em novembro, ante expectativas de alta de 2,8%.

O PCE é considerado o indicador de inflação favorito do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) para observar o comportamento dos preços no país e ajudar a definir os próximos passos da política monetária.

Nas negociações do dia, o dólar caiu 0,53%, cotado em R$ 4,8616.

Destaques do Ibovespa

Mais uma vez, o principal indicador da bolsa brasileira foi puxado pela Petrobras (PETR4), que subiu 0,96% mesmo com a queda do petróleo no mercado internacional. As ações da estatal estão entre as de mais peso no Ibovespa, daí a sua influência.

A petroleira subiu com a notícia de que avaliará aquisição de participação acionária em ativos de refino e biorrefino da Mubadala Capital na Bahia, assim como parcerias estratégicas no segmento.

Outro destaque do setor de energia, a Enauta (ENAT3), disparou 11,60%, com elevação de recomendação das ações por analistas e a compra de ativos em acordo com a Petrobras.

Os bancos também subiram, especialmente Bradesco (BBDC4), com alta de 0,87%, e Itaú Unibanco (ITUB4), com mais 1,59%.

As varejistas também se deram bem, mesmo com o fechamento misto dos juros futuros (DIs) hoje.

O primeiro lugar no pódio dos maiores ganhos do Ibovespa ficou com os papéis da Casas Bahia (BHIA3), que recuperaram parte das perdas registradas nos últimos dias, e avançou 5,20%. Magazine Luiza (MGLU3) subiu 1,44% e Lojas Renner (LREN3), + 2,25%.

No campo negativo, o destaque foi a IRB Brasil (IRBR3), com baixa de 6,18%.

Mercado externo

Apesar do dado sobre a inflação dos Estados Unidos ter vindo abaixo do esperado, as bolsas de Wall Street fecharam mistas hoje. O S&P 500 registrou a maior sequência semanal de pregões encerrados no azul desde 2017.

O Dow Jones fechou com baixa de 0,05%,. enquanto o S&P 500 e a Nasdaq tiveram alta de, respectivamente, +0,17% e +0,19%.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
 

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