O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (21) com alta ampla de 0,74%, aos 121.341,13 pontos, um ganho de 895,22 pontos. Foi o quarto dia seguido do indicador no positivo, a despeito da chiadeira do mercado financeiro nos últimos dias.
O principal índice da B3 fechou a semana no positivo, com 1,40%, a primeira depois de quatro negativas.
A última vez que o Ibovespa fechou quatro sessões seguidas no positivo aconteceu nos seis pregões entre 15 e 22 de fevereiro de 2024.
Com a agenda de indicadores esvaziada, do mesmo jeito que o mercado externo, o Ibovespa repercutiu o fato de que hoje foi dia de vencimento de opções sobre ações, o que ajudou no movimento.
Assim, o Ibovespa girou R$ 23,3 bilhões hoje, 38% mais que a média diária dos últimos 12 meses, de R$ 16,9 bilhões.
O movimento foi tão bom que o mercado nem se importou com novas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticando a manutenção da taxa básica de juros (Selic) pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, nem com a queda de 0,93% da Vale (VALE3), que repercutiu os preços do minério de ferro.
A Petrobras (PETR4), por sua vez, subiu 0,60%, a despeito da queda das principais referências do petróleo internacional.
Ou seja, tempo é dinheiro e o mercado deu o seu jeito de fazer o dia render.
Dólar
O dólar, que disparou ontem (21), hoje caiu 0,39%, a R$ 5,44, a primeira queda depois de cinco altas. Os DIs (juros futuros) também recuaram por toda a curva de vencimentos.
A propósito do dólar, a economista do ICL Deborah Magagna explicou que a alta de ontem não tem nada a ver com as falas do presidente Lula, como quer fazer crer o mercado (veja aqui).
Mercado externo
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, com os investidores de olho nas ações de tecnologia.
O Dow Jones subiu 0,04, aos 39.149,31 pontos; o S&P 500 caiu 0,15, aos 5.464,73 pontos; e o Nasdaq, -0,18, aos 17.689,36 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias