Ibovespa avança aos 123.165 pontos, maior nível histórico em pouco mais de 2 anos

O principal indicador da Bolsa brasileira subiu 2,29%, impulsionado pelo otimismo que tomou conta do mercado externo, depois que a inflação de outubro dos Estados Unidos veio abaixo do esperado.
14 de novembro de 2023

O Ibovespa avançou mais de 3 mil pontos na sessão desta terça-feira (14), aos 123.165 pontos, no maior nível de fechamento desde 3 de agosto de 2021.

O principal indicador da Bolsa brasileira subiu 2,29%, impulsionado pelo otimismo que tomou conta do mercado externo, depois que a inflação de outubro dos Estados Unidos veio abaixo do esperado.

O CPI (Índice de Preços ao Consumidor, na tradução) ficou estável na comparação mensal e reforçou as expectativas de que os juros na maior economia do mundo já atingiu o pico.

Com o resultado, a expectativa agora é de que o Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos) mantenha os juros na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano na próxima reunião, em dezembro.

Por aqui, o volume de serviços prestados no país, em setembro, apresentou variação de -0,3% frente ao mês anterior. Pelo segundo mês seguido, o segmento registra resultado negativo, acumulando perda de 1,6%, eliminando parte do ganho de 2,2% do resultado somado de maio a julho.

No campo corporativo, os destaques ficaram por conta dos balanços trimestrais, como os resultados de Magazine Luiza (MGLU3), que reportou lucro após seis trimestres de prejuízo — acompanhado do anúncio de “ajuste contábil”.

Amanhã (15), a Bolsa brasileira permanecerá fechada devido ao feriado da Proclamação da República.

Nas negociações do dia, o dólar à vista fechou a R$ 4,8620, com baixa de 0,93%.

Destaques do Ibovespa

Na ponta positiva, Azul liderou os ganhos, após a empresa ter reportado lucro operacional de R$ 957,4 milhões, alta de 137% na comparação com o período entre julho e setembro do ano passado. O lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 1,5 bilhão no terceiro trimestre, 67,7% maior que o obtido no mesmo período de 2022. Os papéis da empresa (AZUL4) fecharam com alta de 8,71%, a R$ 16,73.

No destaque negativo, a Suzano (SUZB3) registrou a maior queda do Ibovespa, na esteira da desvalorização do dólar no mercado à vista após a inflação dos Estados Unidos vir abaixo do esperado para outubro. As ações da empresa (SUZB3) caíram 2,96%, a R$ 52,50.

Mercado Externo

As bolsas de Nova York fecharam o dia em forte alta, com os investidores repercutindo a inflação de outubro abaixo do esperado, o que alimentou o apetite ao risco hoje.

O S&P 500 fechou com alta de 1,91%, aos 4.495,70 pontos; o Dow Jones, +1,43%, aos 34.827,70 pontos; e o Nasdaq, +2,37%, aos 14.094,38 pontos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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