O Ibovespa fechou a sexta-feira (11) com baixa de 0,28%, aos 129.992,29 pontos, queda de 360,57 pontos. A semana também terminou com perda de 1,37%. Assim como havia se descolado do exterior ontem (10), a Bolsa brasileira também se descolou do mercado externo hoje.
Uma parte dos analistas atribuiu a queda de hoje às falas do presidente Lula, que abordou uma promessa de campanha de isentar de imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil. Para compensar, o governo estuda taxar grandes fortunas.
Além disso, o volume de serviços prestados no país recuou 0,4% em agosto, interrompendo dois meses seguidos de crescimento. Dessa forma, o setor se encontra 15,0% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 0,4% abaixo de julho de 2024 (ponto mais alto da série histórica), conforme os dados divulgados pela Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Porém, essa foi a primeira retração observada desde fevereiro.
Lá fora, a inflação ao produtor nos EUA (PPI) veio mais comportada que a inflação ao consumidor, medida pelo CPI, que veio acima das projeções.
Mas o que acabou pegando por aqui mesmo foi a Petrobras (PETR4), que caiu 0,08%, seguindo a baixa do petróleo internacional, apesar de fechar longe da mínima da sessão. Entre as petro juniores, Brava (BRAV3) perdeu 1,02%, em dia que dados mostraram recuo na produção total bruta.
Dólar
O dólar comercial fechou o dia com alta de 0,50%, cotado a R$ 5,61, depois de chegar a R$ 5,653, um pico de mais de 1% de valorização. Os juros futuros (DIs), por sua vez, subiram com amplitude por toda a curva, com mais de 1% na ponta longa.
Mercado externo
Os investidores de Nova York repercutiram a inflação ao produtor (PPI) hoje, que veio mais comportada, e as primeiras divulgações da temporada de balanços do 3T24, com o JPMorgan, que teve queda no lucro, e o Wells Fargo, que decepcionou na receita.
O Dow Jones subiu 0,97% no dia e 1,21% na semana; o S&P 500 avançou 0,61% hoje e 1,11% no acumulado da semana; e o Nasdaq, +0,33% e +1,12%, respectivamente.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
