Dois pesos pesados da Bolsa brasileira influenciaram os negócios nesta terça-feira (28). De um lado, a Petrobras reagiu positivamente à primeira entrevista coletiva da nova presidente da estatal, Magda Chambriard. De outro, a Vale recuou puxada pela queda do minério de ferro no mercado internacional.
Ao fim do pregão, prevaleceu a força da mineradora (VALE3), e o Ibovespa acabou fechando em baixa de 0,58%, aos 123.779 pontos.
Na seara macroeconômica, o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação, registrou avanço menor do que o esperado para maio.
O resultado elevou as perspectivas de mais um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que acontece em junho.
O dólar fechou com baixa de 0,35%, a R$ 5,15 no mercado à vista.
Destaques do Ibovespa
Na ponta positiva do Ibovespa, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) figuraram entre as maiores altas do índice com apoio da valorização do petróleo no mercado internacional e com os investidores também repercutindo a primeira entrevista coletiva de Magda Chambriard, nova presidente da estatal.
A PETR4 subiu 2,13%, enquanto a PETR3, 1,76%.
Já o Magazine Luiza (MGLU3) voltou a liderar as perdas pelo segundo dia consecutivo. A queda dos papéis foram de 6,54%, ainda refletindo o grupamento de ações na proporção 1 para 10 realizado ontem (27).
Mercado externo
As bolsas de Nova York terminaram o pregão mistas após o feriado de ontem (27). Os investidores reagiram às declarações do presidente da unidade do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) de Minneapolis, Neel Kashkari.
Ele declarou que não descara cortes nos juros, mas reiterou que os colegiado do BC norte-americano precisa ter “mais confiança” na trajetória da inflação.
O S&P 500 fechou com alta de 0,02%, aos 5.306,04 pontos, enquanto o Dow Jones encerrou negativo em 0,55%, aos 38.852,86 pontos. Já o Nasdaq bateu recorde, com alta de 0,59%, aos 17.019,98 pontos, repercutindo a alta de mais de 5% das ações de Nvidia, empresa de inteligência artificial, cujas ações estão cotadas acima de US$ 1 mil.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias