O Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (31) em queda, com investidores mais avessos ao risco após divulgações de dados fracos da economia chinesa e de olho em indicadores dos Estados Unidos. O principal índice da Bolsa brasileira caiu 0,58% aos 108.658 pontos. No mês, o indicador teve alta de 3,74%, ficando nos 108.335 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, o pregão de hoje do Ibovespa foi influenciado principalmente pelo exterior. Na China, os índices de gerente de compras (PMI) recuou de 49,2 em abril para 48,8 em maio. Já o PMI de Serviços caiu de 56,4 em abril para 54,5 em maio.
Nos Estados Unidos, continuam as expectativas em torno do teto da dívida federal, que aguarda conclusão das votações no Congresso.
No Brasil, o principal destaque do dia ficou para os dados do desemprego. Segundo o IBGE, com a taxa de 8,5% registrada entre fevereiro e abril, esse trimestre reportou o menor percentual de desocupação desde 2015.
O Ministério da Economia também divulgou o Caged, que informou que o Brasil criou 180 mil empregos formais em abril, com queda de 12,4% frente ao mesmo mês do ano passado.
Nas negociações do dia, o dólar subiu 0,60% frente ao real, cotado a R$ 5,07.
Destaques do mês do Ibovespa
As ordinárias da Yduqs (YDUQ3) ganharam 73,28% durante o mês de maio no Ibovespa. As preferenciais da Azul (AZUL4), 54,73%, e as ordinárias da Locaweb (LWSA3), 46,85%. Os papéis da Via (VIIA3) e da MRV (MRVE3) subiram 29,35% e 40%, respectivamente.
Do outro lado, entre as principais quedas, ficaram ações de exportadoras de commodities. As ordinárias da Vale (VALE3) recuaram 11,86%, as da SLC (SLCE3), 7,05%, e as da 3R Petroleum (RRRP3), 4,29%.
Mercado externo
Nos Estados Unidos, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq caíram 0,41%, 0,60% e 0,63%, respectivamente. No mês, o primeiro caiu 3,49%, o segundo subiu 0,26% e o terceiro avançou 5,80%.
Redação ICL Economia com informaçôes das Agências