O Ibovespa fechou o pregão desta segunda-feira (24) em forte queda, repercutindo o caso envolvendo o aliado de Bolsonaro, ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que reagiu disparando tiros e granadas contra polícias federais ontem no Rio de Janeiro. O principal índice da Bolsa brasileira recuou 3,27%, a 116.013 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, mexeu com o indicador brasileiro hoje fatos como a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da China, que cresceu 3,9% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. No trimestre imediatamente anterior, a aceleração do crescimento da economia chinesa foi menos expressiva, de 0,4%. A previsão do mercado era de alta de 3,4%, segundo a Reuters.
No Reino Unido, Rishi Sunak foi anunciado como o novo primeiro-ministro nesta segunda, depois que seu rival Boris Johnson desistiu da disputa.
No Brasil, os economistas do mercado financeiro reduziram hoje de 5,62% para 5,60% a estimativa de inflação para este ano. Esta foi a 17ª queda seguida da estimativa para a inflação para o ano de 2022. Nesta terça e quarta-feira, o Comitê de Política Monetária se reúne para definir o patamar da taxa Selic, atualmente em 13,75%.
Analistas afirmam que pesou muito sobre o Ibovespa o caso envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) neste domingo (23), que o mercado avalia como peso contra a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Jefferson foi preso após ter desrespeitado ordem do STF até a sua rendição.
Nas negociações do dia, o dólar saltou 3%, frente ao real, cotado a R$ 5,30.
Destaques do Ibovespa do dia
Entre os destaques negativos do dia do Ibovespa , a Petrobras caiu mais de 10%, enquanto o Banco do Brasil recuou 9,8%. A Vale teve queda superior a 3%.
Bolsas norte-americanas
Em Nova York,os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançaram, respectivamente, 1,34%, 1,19% e 0,86%, estendendo o otimismo da última sexta-feira.
Redação ICL Economia com informações das Agências