O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (25) no maior recuo percentual diário desde novembro, repercutindo o caso envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), preso no domingo, no Rio de Janeiro. O principal índice da Bolsa brasileira caiu 1,20%, a 114.626 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, o foco desta semana está na reunião de política monetária do Banco Central Europeu, em que provavelmente elevará as taxas de juros em mais 0,75 ponto percentual na próxima quinta-feira (27), enquanto tenta conter a inflação em cinco vezes sua meta, segundo pesquisa da Reuters.
Na Ásia, as ações chinesas ainda repercutem os resultados da recondução de Xi Jinping à presidência, depois que investidores globais dispensaram ativos chineses no pregão anterior, temendo que a prioridade do governo esteja direcionada à política em detrimento da economia.
No Brasil, começou nesta terça-feira a reunião do Comitê de Política Monetária, do Banco Central, para definir o patamar da taxa Selic, atualmente em 13,75%. A divulgação acontece nesta quarta-feira (26).
Continua pesando sobre os mercados a repercussão do caso envolvendo o aliado de Bolsonaro Roberto Jefferson (PTB). A avaliação do mercado é de peso contra a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
O dólar ganhou 0,26% frente ao real, a R$ 5,316 na compra e a R$ 5,317 na venda
As quedas do dia do Ibovespa
Entre as principais altas do Ibovespa, ficaram as ações ordinárias da Magazine Luiza (MGLU3), com mais 5,15%, as da Ydqus (YDUQ3), com mais 4,61% e as da Cogna (COGN3), com mais 2,78%.
As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4) voltaram a ficar entre as principais quedas do Ibovespa, com menos 1,50% e 2,10%, respectivamente. As ordinárias do Banco do Brasil (BBAS3) recuaram 1,72%.
Bolsas norte-americanas
Nos Estados Unidos, em Nova York, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram, na sequência, 1,07%, 1,63% e 2,25%, com investidores ainda repercutindo a possibilidade de o Federal Reserve diminuir o ritmo das altas dos juros e também os resultados corporativos do terceiro trimestre.
Redação ICL Economia com informações das Agências