O Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (14) em queda de 2,30%, a 110.794 pontos. Com o resultado, o principal índice da Bolsa brasileira acumulou queda de 1,69% nesta semana. No mês, a alta é de 0,81% e, no ano, de 5,33%.
Segundo os analistas do mercado financeiro, os investidores seguem de olho nas taxas de juros ao redor do mundo. Ontem, os Estados Unidos divulgaram uma taxa de inflação de 8,3% no acumulado em 12 meses até agosto, sugerindo um novo ciclo de alta de juros no país.
O mercado também está de olho nas taxas de juros da zona do euro, em meio às preocupações com a inflação alta na Europa e a elevação do custo de vida. Há ainda preocupações com a crise de energia por lá.
No Brasil, o IBGE divulgou mais cedo que o comércio teve queda de 0,8% em julho, no terceiro recuo mensal seguido. Os investidores aguardam também sinais dos próximos passos do Banco Central sobre a Taxa Selic que hoje está em 13,75% ao ano.
Nas negociações do dia, o dólar perdeu 0,18% frente ao real, cotado a R$ 5,178 na compra e na venda.
Os destaques do dia do Ibovespa
Entre as maiores quedas por peso do Ibovespa, ficaram as ações ordinárias da CSN (CSNA3), com menos 3,91%, e as da Vale (VALE3), com menos 1,83%. As preferenciais série a da Usiminas (USIM5) caíram 3,17%.
Entre as maiores altas do Ibovespa por peso, ficaram as ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4), com mais 1,23% e 1,53%. Entre as altas percentuais, destaque para as ordinárias da Petz (PETZ3), que avançaram 6,53%, e para as da Cogna (COGN3), com ganhos de 4,03%.
Bolsas norte-americanas
Nos Estados Unidos, em Nova York, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq subiram, respectivamente, 0,10%, 0,34% e 0,74%, se recuperando das fortes quedas da véspera.
Redação ICL Economia com informações das Agências