Ibovespa encerra o dia com alta de 0,54%, mas fecha o mês em baixa de 2,94%

O dólar terminou a sessão com baixa de 0,11%, a R$ 5,0414. No mês, a moeda norte-americana avançou 0,29%.
31 de outubro de 2023

O Ibovespa fechou o pregão, desta terça-feira (31), em alta de 0,54%, aos 113.143 pontos. Mas, no acumulado de outubro, o principal indicador da Bolsa brasileira encerra o mês com queda de 2,94%.

O pregão de hoje foi marcado pela volatilidade do mercado internacional, às vésperas da “Super Quarta”. Nesta terça-feira, começou a reunião do Comitê de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês), que definirá os juros nos Estados Unidos. O mercado projeta que o banco central norte-americano mantenha os juros inalterados, na atual faixa de 5,25% a 5,50% ao ano.

Por aqui, também teve início a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que definirá a taxa básica de juros (Selic). A expectativa do mercado é de redução de 0,50 ponto percentual, de 12,75% para 12,25% ao ano.

De modo geral, o mês de outubro foi marcado pela volatilidade do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelos rendimentos dos Treasurys, os títulos do Tesouro norte-americano.

Os Treasury yields fecharam o mês com altas, com título de 2 anos com avanço no retorno de 3,4 pontos-base (bp), a 5,073%, e a rentabilidade do titulo de 5 anos subindo 3 bp, a 4,834%. O retorno do título de 10 anos cresceu 3,4 bp, a 4,911%.

Na Europa, os investidores digeriram dados de atividade econômica e do PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro, que reforçaram as apostas de manutenção dos juros pelo BCE (Banco Central Europeu). Por lá, os índices encerraram o dia em tom misto.

O dólar terminou a sessão com baixa de 0,11%, a R$ 5,0414. No mês, a moeda norte-americana avançou 0,29%.

Destaques

O destaque positivo no mercado de ações foram os papéis da Gol (GOLL4), que lideraram os ganhos de outubro, em parte pelo recuo do petróleo, que “barateia” o combustível. O barril do petróleo tipo Brent registrou baixa de 6,77% no mês. As ações da Gol subiram 29,35% no mês (R$ 8,55), seguida da JBS (JBSS3), com +10,97% (R$ 20,03).

Na ponta negativa, as varejistas dominaram as perdas com a pressão dos juros futuros (DIs) ao longo do mês, dada a incerteza sobre o cenário fiscal doméstico e a disparada dos rendimentos dos Treasurys nos Estados Unidos.

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) lideraram as perdas, com -37,26% (R$ 1,33), seguida da Casas Bahia, que acumulou queda de 28,57% (R$ 0,45).

Mercado Externo

Na véspera da decisão dos juros nos Estados Unidos pelo Fed (Federal Reserve), as bolsas de Nova York fecharam em tom positivo, na tentativa de recuperar as perdas do mês.

O S&P 500 apontou alta de 0,65%; Dow Jones, +0,38%; e Nasdaq, +0,48%.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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