Enquanto as bolsas de Nova York e da Europa fecharam no negativo, nesta sexta-feira (14), o Ibovespa encerra o dia em tom positivo, mas não o suficiente para salvar a semana.
O principal índice da bolsa brasileira fechou com leve alta de 0,08%, aos 119.662,38 pontos. Na semana, o recuo é de 0,92%.
Por aqui, o cenário interno continuou dando o tom dos negócios. A equipe econômica do governo Lula iniciou o trabalho de identificar em quais áreas poderá haver corte de gastos.
Em outra frente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com banqueiros para tratar dos recentes ruídos que afetaram o mercado financeiro esta semana. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) declarou “apoio institucional” a ele.
Após o encontro, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, disse que o setor saiu “convencido” de que o chefe da pasta econômica está compromissado com o reequilíbrio das contas públicas. A declaração reduziu a aversão ao risco dos investidores locais, com reflexo na curva de juros.
Em segundo plano, o IBC-Br de abril (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central, considerado uma espécie de termômetro do PIB (Produto Interno Bruto), ficou próximo da estabilidade.
Dólar
O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,3821, com alta de 0,25%. Na semana, a moeda norte-americana avançou 1,08%.
Mercado externo
As bolsas de Nova York terminaram o dia mistas, com os investidores repercutindo os dados de atividade econômica e o índice de sentimento do consumidor, que caiu para 65,6 em junho, abaixo dos 69,1 em maio, segundo dados divulgados pela Universidade de Michigan. O resultado ficou abaixo da estimativa de 71,5 dos analistas consultados pela Dow Jones.
Apesar da redução do apetite ao risco, o Nasdaq renovou o recorde de fechamento pelo quinto dia consecutivo.
O Dow Jones fechou em baixa de 0,15%, aos 38.589,16 pontos; o S&P 500, -0,04%, aos 5.431,60 pontos; e o Nasdaq, com alta de 0,12%, aos 17.688,88 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias