Ibovespa reage à pressão internacional e fecha em alta de 0,32%, aos 127.593 pontos

Nas negociações do dia, o dólar fechou a R$ 4,9818, com avanço de 0,27% no mercado à vista.
5 de fevereiro de 2024

Mesmo sob pressão das bolsas internacionais, o Ibovespa encerrou o pregão, desta segunda-feira (05), com alta de 0,32%, aos 127.593 pontos.

O principal indicador da bolsa brasileira avançou amparado principalmente na Petrobras, um dos pesos-pesados do índice, que subiu hoje com a alta do petróleo.

Com a agenda de indicadores esvaziada hoje (o Boletim Focus, com projeções do mercado financeiro normalmente divulgado às segundas-feiras, mais uma vez foi adiado devido à operação-padrão dos servidores do Banco Central), os investidores acompanharam, por aqui, a retomada das negociações em Brasília com a volta do Congresso do recesso de fim de ano.

Também esteve no radar dos agentes as divulgações dos resultados trimestrais dos bancos, com o BTG Pactual (BPAC11) antes da abertura e o Itaú (ITAUB4) divulgaria o resultado do quarto trimestre após o fechamento da bolsa.

No primeiro caso, o BTG reportou receitas totais de R$ 21,6 bilhões e lucro líquido ajustado de R$ 10,4 bilhões em 2023, resultados recordes para o período, com crescimento de 25% em relação a 2022 nas duas linhas do balanço.

Outro fato que pesou na B3 hoje foi a fusão entre a Arezzo (ARZZ3) e o Grupo Soma (SOMA3). No entanto, as ações das empresas caíram.

No geral, os investidores mantiveram uma antena aqui e outra nos Estados Unidos. Por lá, os agentes repercutiram a entrevista do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Jerome Powell, ao programa 60 Minutes ontem (4), na qual ele sinalizou novamente que a autoridade monetária só cortará os juros quando estiver confiante de que a inflação caminha realmente para a meta de 2% ao ano.

Nas negociações do dia, o dólar fechou a R$ 4,9818, com avanço de 0,27% no mercado à vista.

Destaques do Ibovespa

Entre os destaques positivos do Ibovespa estão a Petrobras, com alta de 0,54%, e o Itaú (ITUB4), +1,5%, com investidores de olho em dividendos.

Já na ponta negativa, as ações de Arezzo (ARZZ3) e Soma (SOMA3) fecharam com amplas perdas, após anúncio de fusão que cria gigante de R$ 12 bilhões. No primeiro caso, a queda foi de 5,49% e no segundo, de -6,74%.

Mercado de ações

As bolsas de Nova York encerraram o pregão em baixa, com cautela dos investidores sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.

O S&P 500 fechou em baixa de 0,32%, aos 4.942,80 pontos; o Dow Jones, -0,71%, aos 38.379,59 pontos; e a Nasdaq, -0,20%, aos 15.597,68 pontos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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