O Ibovespa fechou o pregão, desta segunda-feira (26), com forte alta de 0,94%, aos 136.888,71 pontos, um avanço de 1.280,24 pontos. O fechamento de hoje marca também o maior patamar de encerramento de um pregão na história, superando os 136.463,65 pontos da quarta-feira passada (21).
O movimento positivo foi impulsionado, principalmente, pela alta das commodities. A Vale (VALE3) avançou 1,13% puxada pelo minério de ferro. Na esteira, os papéis de outras siderúrgicas também se valorizaram, como a Gerdau (+0,77%) e Usiminas (+0,30%).
Apesar do destaque para o minério de ferro, o Ibovespa vem sendo afetado nos últimos dias pelo fluxo estrangeiro, que deve melhorar nos próximos meses, caso o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) confirme o discurso de seu presidente, Jerome Powell, e baixe mesmo os juros nas próximas reuniões, em setembro.
A própria B3 (B3SA3) também se deu bem hoje, com avanço de 0,47%. Os estrangeiros seguem sendo compradores líquidos de ações brasileiras em julho e agosto, após estarem no lado vendedor durante os primeiros seis meses do ano, conforme destaca o Morgan Stanley.
Com o aumento das tensões no Oriente Médio, o petróleo avançou mais de 3% nas duas principais referências internacionais, com o Brent voltando a ultrapassar os US$ 80, o que ajudou bastante as ações de Petrobras a dispararem: PETR3 ganhou 8,96% e PETR4 subiu 7,26%.
Dólar
O dólar à vista fechou em leve alta de 0,24%, cotado a 5,4928 reais. Em agosto, porém, a divisa acumula baixa de 2,88%.
Mercado externo
As bolsas de Wall Street fecharam mistas hoje, após uma semana de ganhos consistentes, estimulados pela confirmação pelo presidente do Fed, Jerome Powell, de que cortes nas taxas de juros estão no horizonte.
O Dow Jones subiu 0,16%, aos 41.240,52 pontos; o S&P 500, -0,32%, aos 5.616,84 pontos; e o Nasdaq, -0,85%, aos 17.725,76 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias