O Ibovespa fechou o pregão, desta sexta-feria (8), com alta de 0,86%, aos 127.093 pontos, acompanhando o ritmo do mercado internacional e apoiado nos papéis das petroleiras. Contudo, na semana, o principal indicador da bolsa brasileira fechou no negativo (-0,85%).
Com a agenda esvaziada no cenário doméstico, as movimentações do exterior concentraram as atenções dos investidores.
O destaque do dia foi a divulgação do relatório mensal de empregos, o payroll, nos Estados Unidos, que veio acima do esperado por analistas. Os dados mostram que foram criadas 199 mil novas vagas em novembro, enquanto eram projetadas 180 mil.
Contudo, o entendimento é de que os números ficaram mais moderados e que o mercado de trabalho norte-americano se encaminha para um equilíbrio “natural” de abertura de 150 mil empregos por mês no próximo ano.
Por ora, a expectativa é de que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) mantenha as taxas de juros na faixa de 5,25% a 5,50% na próxima reunião, que acontece na terça e quarta-feira da próxima semana (12 e 13 de dezembro). Os cortes nos juros, na avaliação de analistas, devem começar no primeiro trimestre de 2024.
Nas negociações do dia, o dólar fechou a R$ 4,9295, com alta de 0,42%. Na semana, a moeda norte-americana avançou 1%.
Destaques do Ibovespa
Entre os destaques positivos do Ibovespa no dia estão as ações das petroleiras, depois da valorização do petróleo no mercado internacional. As maiores altas foram GPA (PCAR3), com +6,13%; e a PRIO (PRIO3), com +5,02%.
Na ponta negativa, os papéis do Magazine Luiza (MGLU3), com baixa de 5,75%; e da Azul (AZUL4), com -4,33%.
Na semana, a maior alta do Ibovespa foram os papéis da GPA (+23,01%).
Mercado externo
As bolsas de Nova York fecharam o pregão em alta em dia movimentado em Wall Street, depois da divulgação do relatório payroll.
O S&P 500 fechou em +0,41%, aos 4.604,37 pontos; o Dow Jones em +0,36%, aos 36.247,87 pontos; e a Nasdaq, +0,45%, aos 14.403,97 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias