Nem a forte queda do petróleo no mercado internacional foi capaz de afetar o pregão da Bovespa. Nesta quarta-feira (4), o Ibovespa encerrou o pregão em alta de 0,17%, aos 113.607 pontos.
O movimento da Bolsa brasileira, após dois pregões consecutivos em queda na semana, acompanhou o tom positivo das bolsas de Nova York, com alívios nos juros dos títulos da dívida pública dos Estados Unidos (Treasuries).
Os investidores brasileiros também repercutiram a tramitação da proposta que prevê a taxação de fundos offshore e exclusivos na Câmara dos Deputados, enquanto o setor bancário repercutiu a expectativa de apreciação, em separado, da matéria sobre a extinção dos juros sobre capital (JCP).
Pesou também no humor do mercado brasileiro a aprovação do Marco das Garantias, que amplia as regras para uso de bens (imóveis e automóveis) como garantia de empréstimos. No entender de analistas, as novas regras trazem maior segurança jurídica na execução de crédito.
O dólar encerrou o dia a R$ 5,1530, com baixa de 0,03% no mercado à vista.
Destaques do dia do Ibovespa
Entre os destaques positivos do dia do Ibovespa estão os papéis da Yduqs (YDUQ3), que subiram mais de 7% com os investidores repercutindo o lançamento do edital do Programa Mais Médicos, com o anúncio de abertura de novos cursos de medicina.
A CVC (CVCB3) também figurou entre os maiores ganhos com o enfraquecimento do dólar ante o real e o forte recuo do petróleo.
No lado negativo do principal indicador da Bolsa brasileira estão as petroleiras, que sentiram o baque da queda de mais de 5% no barril do petróleo tipo Brent. A commodity foi pressionada por incertezas sobre a demanda. A Petrobras (PETR4) liderou as perdas (-3,97%), seguida pela PETR3 (-3,02%) e RRRP3 (-2,93%).
Mercado externo
As bolsas de Nova York avançaram nas máximas ao longo do pregão e fecharam em alta após novos dados de emprego do setor privado e atividade econômica do país trazerem mais otimismo aos investidores.
O S&P 500 fechou positivo em 0,81%, assim como o Dow Jones (+0,39%) e o Nasdaq (+1,35%).
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias