O Ibovespa reverteu o movimento positivo de ontem (4), fechando com queda de 0,28% no pregão desta quinta-feira (5), mas mantendo-se na casa dos 113.284 pontos.
Devido à agenda de indicadores esvaziada no Brasil, os investidores repercutiram por aqui a ansiedade dos mercados internacionais, que estão à espera dos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos (payroll), nesta sexta-feira (6), um dos termômetros para medir a saúde da economia americana e que pode mexer com o futuro da política monetária.
A queda de 2% do petróleo também pressionou o Ibovespa no pregão de hoje.
Embora o foco tenha sido a agenda internacional, o setor bancário brasileiro repercutiu no dia a notícia de que o governo estuda uma alternativa para o fim da dedução dos juros sobre capital próprio (JCP). A proposta que segue travada na Câmara dos Deputados.
Nas negociações do dia, o dólar encerrou a R$ 5,1692, com avanço de 0,31%.
Destaques do dia do Ibovespa
Entre os destaques positivos do Ibovespa na sessão de hoje estão os papéis da CVC (CVCB3), que lideraram os ganhos com recuperação das perdas recentes (+3,50%). Na sequência vieram as ações do Santander (SANB11), que avançaram com a elevação da recomendação de venda de ações para neutra pelo Itaú BBA. Os papéis do banco também foram apoiados pela notícia de que o governo estuda uma alternativa ao fim do JCP (+2,38%). A Tim (TIMS3) se beneficiou da forte alta de Oi (OIBR3) — que subiu mais de 15% na B3 — após acordo com a Oi.
Dos destaques negativos do dia estão os papéis da Hapvida (HAPV3), que lideraram as perdas (-4,81%). Os investidores repercutiram a queda do número de beneficiários em agosto, em movimento contrário ao crescimento do setor apontado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Na sequência vieram as ações da Magalu (MGLU3), com baixa de 4,23%.
Mercado externo
Na véspera do payroll dos EUA, os investidores seguiram cautelosos com a perspectiva de juros elevados por mais tempo.
O S&P 500 fechou em baixa de 0,13%; Dow Jones, -0,03%; e Nasdaq -0,12%.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias