Na esteira do movimento do mercado externo, o Ibovespa fechou o pregão, desta segunda-feira (4), em queda de 1,08%, aos 126.802 pontos.
Com as agendas de indicadores esvaziadas, tanto aqui quanto no mercado externo, não houve indicadores econômicos relevantes e Wall Street fechou em tom negativo após cinco semanas consecutivas de ganhos.
No Brasil, os investidores acompanharam a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em dois eventos hoje. Mas, apesar das expectativas, ele não comentou sobre política monetária.
Além disso, os investidores acompanharam de perto a tramitação da proposta que prevê a privatização da Sabesp (SBSP3) na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A votação, contudo, só deve acontecer entre amanhã (5) e quarta-feira (6).
A propósito da agenda de amanhã, o dado mais aguardado é o PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre. A expectativa do mercado é de queda de 0,3% em relação ao trimestre anterior, sendo a primeira retração da atividade econômica desde o segundo trimestre de 2021.
No campo político ao longo da semana, os destaques são a tramitação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e da proposta que prevê taxação e regularização das apostas esportivas (bets) no Senado.
Nas negociações do dia, o dólar à vista fechou a R$ 4,9487, com alta de 1,39%.
Destaques do Ibovespa
Dos destaques positivos do Ibovespa hoje, estão as companhias mais conservadoras, que tendem a ser menos sensíveis aos fatores macroeconômicos.
A Engie (EGIE3) subiu 1,31% e a Totvs (TOTS3), 0,95%.
Na ponta negativa, a Gol (GOLL4) liderou as perdas, com baixa de 9,19%, e o Magazine Luiza (MGLU3), que perdeu 7,83% devido à pressão pelo avanço dos juros futuros (DIs).
Mercado externo
As bolsas de Nova York realizaram os ganhos recentes em dia de agenda esvaziada e após cinco semanas de altas consecutivas em Wall Street.
O S&P 500 fechou com queda de 0,54%, aos 4.569,78 pontos; o Dow Jones, -0,11%, aos 36.204,44 pontos; e a Nasdaq, -0,84%, aos 14.185,49 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias