O Ibovespa terminou a segunda-feira (10) no lado negativo, mas mais próximo da estabilidade. O principal indicador da Bolsa brasileira caiu levemente 0,01%, aos 120.759 pontos, na contramão do movimento de fora.
A decisão sobre os juros nos Estados Unidos, na quarta-feira, é o evento mais importante da semana e, por essa razão, deve pautar os negócios aqui e lá fora.
No mercado financeiro interno, o avanço do petróleo favoreceu as ações da Petrobras (PETR4). Porém, em ritmo insuficiente para impulsionar os negócios.
Além disso, o cenário fiscal voltou a chamar a atenção com a MP (medida provisória) que busca compensar a prorrogação da folha de pagamentos para 17 setores da economia e municípios com até 156,2 mil habitantes. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a Brasília hoje para tentar acalmar os ânimos e chegar a um consenso.
Nas negociações do dia, o dólar perdeu força e terminou o dia cotado a R$ 5,35, com avanço de 0,60% no mercado à vista — o maior patamar desde janeiro de 2023.
Destaques do Ibovespa
Entre os destaques positivos do Ibovespa hoje, os papéis da Vibra (VBBR3) subiram 2,40% com a possibilidade de reajuste dos combustíveis a partir desta terça-feira (11), devido a MP que propõe mudança no uso de créditos do PIS/Cofins.
Na outra ponta, as varejistas recuaram em bloco com o avanço dos juros futuros na expectativa pelo IPCA de maio. O Grupo Soma (SOMA3), por exemplo, caiu 5,00%, enquanto a Arezzo (ARZZ3), -4,14%.
Mercado externo
As bolsas de Nova York renovaram os recordes históricos de fechamento mais uma vez, com a decisão sobre os juros pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) na quarta-feira (12).
A expectativa é de que a autoridade monetária estadunidense mantenha as taxas de juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano pelo sétima vez consecutiva.
O Dow Jones subiu 0,18%, aos 38.868,04 pontos; o S&P 500, +0,26%, aos 5.360,79 pontos; e o Nasdaq, +0,35%, aos 17.192,53 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias