O Ibovespa encerrou o pregão, desta quarta-feira (21), com leve alta de 0,09%, aos 130.031 pontos, apoiada na Vale (VALE3) e na Petrobras (PETR4), que subiram, respectivamente, 0,76%, a despeito do minério de ferro e antes de balanço, e 0,14%, com a Braskem no radar.
Se ontem (20) os bancões ajudaram o indicador a fechar no azul e a Vale e Petrobras limitaram os ganhos, hoje o movimento foi inverso: as instituições financeiras foram os freios da ampliação do saldo positivo.
O avanço tímido do principal indicador da bolsa brasileira ocorreu praticamente no fim do pregão e o ânimo veio do mercado externo.
As bolsas de Wall Street reagiram à divulgação da ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano).
O documento reforçou a mensagem de que a autoridade monetária precisa ter mais confiança nos dados sobre a inflação para só aí começar o ciclo de afrouxamento dos juros dos EUA. A sinalização fez com que os investidores deixassem a aversão ao risco de lado.
Por aqui, a agenda vazia de indicadores cedeu lugar ao calendário político, com os olhos voltando-se para o encontro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles discutiram o projeto de lei de reoneração da folha de pagamentos.
Por sua vez, o dólar avançou 0,14% no mercado à vista, cotado a R$ 4,9384 no mercado à vista.
Destaques do Ibovespa
O destaque positivo do Ibovespa foram os papéis da WEG (WEGE3), que subiram 6,89% com balanço bem avaliado da empresa, e os da Gerdau (GGBR4), que avançaram 2,06%, mesmo após resultados e dividendos decepcionantes.
Na ponta negativa, bancos e varejistas, como a Americanas (AMER3; -10,17%) inibiram maior alta da Bolsa; o Itaú (ITUB4), por exemplo, teve baixa de 0,56%.
Mercado externo
A poucos minutos do fim das negociações, as bolsas de Nova York conseguiram se recuperar, encerrando o dia mistas.
O Dow Jones subiu 0,13%; o S&P 500, +0,13%; e o Nasdaq, -0,32%.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias