Pelo 2º dia seguido, Ibovespa reflete cautela de investidores e cai 0,27%, aos 127.411 pontos

Já o dólar à vista ficou a R$ 5,11, com alta de 0,24%.
21 de maio de 2024

A Bolsa brasileira teve mais um dia de aversão ao risco. Com a agenda esvaziada e sem acontecimentos marcantes no mercado financeiro, o Ibovespa encerrou a terça-feira (21) com baixa de 0,27%, aos 127.411 pontos.

No cenário macroeconômico, nem a notícia de que a arrecadação do governo federal atingiu, em abril deste ano, incluindo impostos, contribuições e outras receitas, R$ 228,9 bilhões, animou os agentes.

Nem o fato de que o valor representa um aumento real de 8,26% em relação a abril do ano passado (R$ 211,4 bilhões) e que foi o maior montante arrecadado em um mês de abril desde o início da série histórica, em 1995, ou seja, em 30 anos, conseguiu fazer os agentes ficarem mais otimistas.

O mercado corporativo também deu razões para o mercado sorrir. A Yduqs (YDUQ3) chegou a avançar mais de 11% na B3 com a divulgação das projeções da companhia para os próximos cinco anos. Porém, mais uma vez, o azedume marcou o humor dos agentes.

Agora, os analistas manterão um radar na próxima sexta-feira (24), quando o conselho de administração da Petrobras se reúne para bater o martelo sobre o nome de Magda Chambriard como substituta de Jean Paul Prates, demitido na semana passada da presidência da estatal.

Já o dólar à vista ficou a R$ 5,11, com alta de 0,24%.

Destaques do Ibovespa

Além da Yduqs, a CSN Mineração (CMIN3) também foi destaque positivo hoje, com alta de 2,42% na esteira do minério de ferro e novos estímulos para o setor imobiliário na China.

Na outra ponta, a Lojas Renner (LREN3) fechou entre as maiores baixas do Ibovespa após a XP rebaixar a recomendação das ações de compra para neutra e cortar o preço-alvo de R$ 19 para R$ 18. A queda foi de 3,95%.

Mercado externo

As bolsas de Nova York mantiveram os ganhos e fecharam como novos recordes de fechamento, mesmo com o avanço mais contido dos índices.

Hoje, mais falas de membros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) sugeriram não haver expectativas imediatas de uma inflação na meta de 2% ao ano, o que aprofunda a incerteza de quando haverá corte nas taxas de juros no país.

O S&P 500 fechou com alta de 0,25%, aos 5.321,41 pontos; o Dow Jones, +0,17%, aos 39.872,99 pontos; e o Nasdaq, +0,22%, aos 16.832,63 pontos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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