O Ibovespa fechou o penúltimo pregão do ano, nesta quarta-feira (28), com alta de 1,53%, chegando aos 110.236 pontos. Contudo, o giro financeiro do dia foi de apenas R$ 18,6 bilhões, comum para esta época do ano. A máxima do dia ficou nos 110.535 pontos e a mínima, 108.578.
O principal destaque do índice de referência da Bolsa brasileira foram as ações de varejistas, impulsionadas pela queda nos juros futuros.
Mas pesou mesmo para o dia de bom humor no mercado o sinal de que o governo eleito manterá a sobriedade nas decisões econômicas. O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu à equipe econômica de Jair Bolsonaro que não prorrogue a desoneração de impostos federais cobrados sobre combustíveis, que valem até 31 de dezembro.
Haddad quer mais tempo para pensar em uma alternativa que não traga impactos negativos para o caixa do primeiro ano do governo eleito, que tomará posse no próximo domingo (1º).
Nas negociações do dia, o dólar comercial fechou em queda de 0,6%, a R$ 5,254 na compra e R$ 5,255 na venda.
Destaques do Ibovespa do dia
Poucos papéis fecharam o dia em baixa, entre eles o de maior peso da carteira, como Vale (VALE3) e Petrobras ([ativo=PETTR4]). As maiores altas foram das varejistas BRF (BRFS3), +7,92%, a R$ 7,76; Natura (NTCO3), +7,21%, R$ 11,45; IRB (IRBR3), +6,81%, a R$ 0,94; Magazine Luiza (MGLU3), +6,74%, a R$ 2,69; e Americanas (AMER3), +6,11%, a R$ 9,72.
Mercado externo
As bolsas em Nova York registraram uma sessão de perdas generalizadas, com investidores já contabilizando os prejuízos do ano. O índice Dow Jones fechou a -1,10%, aos 32.875 pontos; a S&P 500: 1,21%, aos 3.783 pontos; e Nasdaq: -1,35%, aos 10.213 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias