De novo! O Ibovespa voltou a fechar no azul nesta quinta-feira (15), pela oitava vez seguida. Desta vez, a alta foi de 0,63%, fechando aos 134.153 pontos. Mas na máxima do dia, o principal indicador da Bolsa brasileira chegou aos 134.574,50 pontos. Com isso, superou os 134.392 alcançados em 28 de dezembro de 2023, o teto histórico.
Desde o início deste rali, o Ibovespa tem sido impulsionado pela perspectiva de o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) baixar os juros em setembro, o que tem tornado países emergentes, como o Brasil, mais atraentes para investidores.
Ontem, dados de inflação dos EUA mostraram que o acumulado anual segue acima do esperado, próximo dos 3%, mas que os preços voltaram a apresentar um comportamento mais positivo.
A meta de inflação perseguida pelo Fed é de 2%, mas uma desaceleração consistente ajuda o BC americano a ter mais tranquilidade para iniciar a redução dos juros em setembro.
De modo geral, depois do susto com a bolsa do Japão no início do mês, os mercados globais vivem um pregão de altas generalizadas, influenciadas pela projeção de juros mais baixos na maior economia do mundo.
No âmbito corporativo, a Vale (VALE3) começou o pregão no vermelho, mas terminou com alta de 0,41%, ignorando a queda do minério de ferro na China. Petrobras (PETR4) também avançou, com 1,54%, apoiado pela alta do petróleo internacional.
Americanas
Contudo, o dia foi muito ruim para a Americanas (AMER3). Fora do Ibovespa desde que entrou em uma plano de recuperação após a denúncia de fraude contábil, a empresa anunciou prejuízo bilionário de R$ 2,27 bilhões em 2023, de acordo com balanço financeiro divulgado pela companhia ontem (14). O valor representa uma variação de 82,8% em relação a 2022, quando a varejista teve perdas de R$ 13,2 bilhões (em valores atualizados). Com isso, as ações da empresa recuaram 57,58%, a R$ 0,14.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar avançou 0,27%, cotado a R$ 5,4833.
Mercado externo
As bolsas de Nova York se animaram com os dados do varejo divulgado hoje, mostrando avanço de 1% em julho, superando em muito a estimativa da Dow Jones, que previa um aumento de 0,3%. Os pedidos semanais de seguro-desemprego também caíram durante a semana.
O Dow Jones fechou com alta de 1,39%, aos 40.563,58 pontos; o S&P 500, +1,61%, aos 5.543,22 pontos; e o Nasdaq, +2,34%, aos 17.594,50 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
