Com a calmaria que tomou conta do mercado, nesta terça-feira (6), o Ibovespa sentiu alívio e fechou com alta de 0,80%, aos 126.266,70 pontos. Na máxima, chegou perto dos 127 mil, com 126,966 pontos.
A primeira notícia de hoje, bem cedo, foi que o índice Nikkei, de Tóquio, fechou o dia com alta de 10,23%, a 34.675,46 pontos, assegurando o maior ganho diário desde outubro de 2008. Com isso, o indicador recuperou parte do tombo de 12,4% de ontem (5).
Por aqui, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), realizada na semana passada, em que o colegiado manteve a taxa básica de juros, a Selic, inalterada em 10,50% ao ano.
No documento, o Copom demonstrou maior preocupação com a recente valorização do dólar e seu possível impacto na inflação futura, afirmando que “não hesitará em aumentar a taxa de juros para garantir a convergência da inflação à meta, caso considere necessário”.
Porém, especialistas ponderam que, como o real deve se fortalecer nas próximas semanas, à medida que os mercados globais se acalmam, a previsão é que a Selic permaneça no patamar atual.
O presidente em exercício e ministro do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Geraldo Alckmin, afirmou que não faz sentido o Brasil ainda ter uma das maiores taxas de juro real do mundo, mesmo dispondo de fundamentos sólidos na economia. “Não tem justificativa. Temos a segunda maior taxa de juro real do mundo e só perde para a Rússia, que está em guerra”.
Dólar
O dólar comercial também respondeu e fechou com forte queda de 1,48%, a R$ 5,65.
Mercado externo
As bolsas de Nova York recuperaram parte das fortes perdas de ontem, apresentando amplos ganhos.
O Dow Jones subiu 0,76%, aos 38.996,93 pontos; o S&P 500, +1,03%, aos 5.239,93 pontos; e o Nasdaq, +1,03%, aos 16.366,85 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias