O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira (5) em alta, após a divulgação dos dados de desemprego dos Estados Unidos em julho. O principal índice da Bolsa brasileira subiu 0,55%, aos 106.472 pontos, renovando a maior pontuação desde 9 de junho (107.094 pontos). Com alta de 3,21% na semana, o Ibovespa colheu seu terceiro ganho semanal consecutivo.
Segundo analistas do mercado financeiro, os investidores permanecem atentos na trajetória de alta dos juros nos Estados Unidos e nas grandes economias diante da disparada da inflação, o que tem provocado temores de uma recessão global.
O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou hoje o novo relatório de emprego que mostrou que o mercado de trabalho no país segue forte, com a criação de mais de meio milhão de novas vagas no mês passado, aumentando as apostas de uma elevação mais agressiva dos juros no país.
No Brasil, a avaliação do mercado financeiro é que o ciclo de alta da taxa de juros pode já ter sido encerrado. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a Selic de 13,25% ao ano para 13,75% ao ano, mas deixou a porta aberta para uma nova alta de menor magnitude na próxima reunião do colegiado em setembro.
O dólar comercial caiu 1,03%, cotado a R$ 5,166 na compra e a R$ 5,167 na venda.
Os destaques do dia do Ibovespa
A maior queda do Ibovespa ficou para as ações preferenciais da Alpargatas (ALPA4), com menos 13,54%, após a companhia divulgar seu balanço trimestral. Logo atrás vieram as ordinárias da Americanas (AMER3) e da Magazine Luiza (MGLU3), que caíram 7,82% e 5,39%, respectivamente.
No campo positivo, a forte atividade econômica americana ajudou a impulsionar o preço das commodities, que fecharam com leve alta. O barril de petróleo Brent avançou 0,23%, a US$ 94,34. A tonelada do minério de ferro na bolsa de Dalian subiu 2,55%, a US$ 107,12.
Bolsas norte-americanas
Em Nova York, S&P 500 e Nasdaq caíram, respectivamente, 0,16% e 0,50%. O Dow Jones, no entanto, conseguiu fechar no verde, subindo 0,21%.
Redação ICL Economia com informações das Agências