Ibovespa tem leve queda de 0,03%, mas agosto é o melhor mês do ano para o indicador

O dólar comercial, por sua vez, chegou à quinta sessão de alta seguida, ao fechar com mais 0,17%, a R$ 5,633.
30 de agosto de 2024

O Ibovespa fechou a sexta-feira (30) com leve baixa de 0,03%, aos 136.004 pontos, mas não há motivos para reclamar de um mês em que o principal indicador da Bolsa brasileira bateu sucessivos recordes.

O principal indicador da B3 viveu um dia de muito mais baixos do que altos, mas acabou ganhando tração no fim, encerrando a semana com ganho de 0,29%, enfileirando a quarta semana positiva seguida.

Além disso, agosto se firmou como o melhor mês do ano para o indicador, com avanço de 6,54%, só perdendo para novembro de 2023, quando subiu pouco mais de 12%. Foi o terceiro mês consecutivo no azul e o quarto do ano com ganhos. Também foram quatro meses negativos (janeiro, março, abril e maio).

O rali no mês, que fez o Ibovespa ultrapassar os 137 mil pontos pela primeira vez, foi estimulado principalmente por perspectivas crescentes de que o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) vai começar a reduzir os juros na reunião de setembro.

Mas, hoje, o que causou burburinho foi provocado por falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Hoje, o BC vendeu 1,5 bilhão de dólares em leilão à vista da moeda norte-americana, segundo comunicado da autarquia. Campos Neto, por sua vez, afirmou que a ação se deu para lidar com um “fluxo atípico” de dólares decorrente de um rebalanceamento de índice do mercado.

O BC havia anunciado a realização do leilão na véspera, acrescentando que a venda seria referenciada na taxa Ptax e que seriam vendidos até 1,5 bilhão de dólares.

O leilão ocorreu após quatro dias de forte alta do dólar à vista, que chegou a R$ 5,6227 na quinta-feira, acumulando elevação de 2,61% nas últimas quatro sessões.

O BC também divulgou que as contas públicas fecharam o mês de julho de 2024 com déficit de R$ 21, 3 bilhões, valor inferior aos R$ 35,8 bilhões registrados no mesmo mês de 2023.

Dólar

O dólar comercial, por sua vez, chegou à quinta sessão de alta seguida, ao fechar com mais 0,17%, a R$ 5,633.

Mercado externo

As bolsas de Nova York repercutiram o relatório do índice de preços de consumo pessoal, o PCE, que veio dentro do esperado, mas ainda acima da meta de 2% do Fed (Federal Reserve).

O Dow Jones subiu 0,56% no dia e acumula alta de 1,76% no mês; o S&P 500, de 1,01% e 2,28%, respectivamente; e o Nasdaq, 1,13% e 0,62%.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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