Em dia repleto de indicadores, Ibovespa tem leve queda de 0,05%, aos 126.863 pontos

O dólar, por sua vez, subiu 0,19% e terminou o dia cotado a R$ 4,9828 no mercado à vista.
26 de março de 2024

Com vários assuntos no radar dos investidores durante esta terça-feira (26), tanto no âmbito macro quanto no microeconômico, o Ibovespa acabou fechando o pregão com leve queda de 0,05%, aos 126.863 pontos.

Só para citar as principais divulgações hoje, teve a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), indicando mais uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na reunião de maio, e jogando dúvidas sobre o que acontecerá depois; o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, que veio mais baixo do que em fevereiro (0,36% ante 0,78%), mas mostrando uma pressão do grupo Alimentos e Bebidas; teve a Confiança da Indústria, que caiu 0,9 ponto em março; e, por fim, foi divulgado o Boletim Focus do Banco Central, mostrando que o mercado financeiro reduziu as projeções de inflação para este e o próximo ano e elevou a do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano.

Na seara corporativa, o mercado reagiu também, hoje, aos balanços divulgados ontem (25) após o fechamento do dia.

A Casas Bahia (BHIA3), por exemplo, caiu 9,09%, após reportar prejuízo histórico (o sexto consecutivo), levando na esteira o Magazine Luiza (MGLU3), que teve queda de 6,81%.

A Vale (VALE3) também caiu 1,27%, repercutindo a baixa do minério de ferro na China, e a Petrobras (PETR4) perdeu 0,93%, devido à queda dos preços internacionais de petróleo.

O dólar, por sua vez, subiu 0,19% e terminou o dia cotado a R$ 4,9828 no mercado à vista.

Destaques do Ibovespa

Entre os destaques positivos do Ibovespa hoje está a São Martinho (SMTO3), que anunciou o objetivo de levantar cerca de R$ 1 bilhão com a emissão de debêntures não conversíveis. Os papéis da companhia subiram 4,13%.

Na ponta negativa, além da Casas Bahia (BHIA3), a Minerva (BEEF3) também tombou feio, com queda de 9,00%.

Mercado externo

Em Wall Street, a situação também não foi diferente. Sem indicadores na agenda, ao contrário do Brasil, os investidores aguardam, para esta quarta-feira (27), as declarações de dirigentes do Fed (Federal Reserve) e a inflação dos Estados Unidos de março, medida pelo Índice de Despesas com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) — referência de inflação preferida do banco central norte-americana para balizar a política monetária.

O S&P 500 fechou com baixa de 0,28%, aos 5.203,58 pontos; o Dow Jones, -0,08%, aos 39.282,33 pontos; e o Nasdaq, -0,42%, aos 16.315,70 pontos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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