Na véspera de feriado em São Paulo, o Ibovespa, que oscilou muito durante o dia, terminou o pregão perto da estabilidade, com alta de 0,22%, aos 126.548,34 pontos.
No sexto pregão seguido no positivo, o indicador foi impactado pelo noticiário corporativo, especialmente nas horas finais do dia, quando a Petrobras anunciou reajuste nos preços da gasolina e do botijão de gás, a partir desta terça-feira (9), nas distribuidoras.
O preço médio da gasolina nas refinarias da estatal subirá R$ 0,20 por litro, para R$ 3,01 por litro. Por sua vez, o botijão de gás (GLP) de 13kg vai subir R$ 3,10, passando a R$ 34,70. O diesel não sobe.
Na esteira do anúncio, as ações da petroleira (PETR4) terminaram com mais 2,45%.
Um aspecto que já vem sendo balizado pelos analistas é o impacto do aumento (o primeiro de 2024) na inflação. A gasolina mais cara pode puxar o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para cima.
O Boletim Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira já mostrou que os analistas consultados para a publicação apostaram, pela nona vez seguida, em inflação maior neste e no próximo ano.
Dólar
O dólar comercial também oscilou durante o dia, mas encerrou a segunda-feira com mais 0,25%, a R$ 5,47. E os juros futuros fecharam próximos da estabilidade.
Mercado externo
As bolsas de Nova York tiveram movimento parcimonioso hoje, com os investidores aguardando os importantes acontecimentos ao longo da semana. Amanhã e quarta-feira (9 e 10), Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), fala aos congressistas norte-americanos, enquanto na quinta-feira (11) sai o CPI (inflação ao consumidor) de junho, para ajudar a orientar o banco central na questão da política monetária. O mercado que saber se há chance de começar o ciclo de baixa já em setembro.
O Dow Jones caiu 0,08, aos 39.344,79; o S&P 500, +0,10, aos 5.572,85 pontos; e o Nasdaq, +0,28, aos 18.403,74 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias