Ibovespa volta a fechar no negativo, com baixa de 0,48%, aos 134.029,43 pontos

O dólar comercial caiu novamente hoje, dessa vez 0,51%, a R$ 5,61.
12 de setembro de 2024

O Ibovespa reverteu o sinal nesta quinta-feira (12), depois de ter fechado em alta ontem (11), e encerrou o pregão do dia com queda de 0,48%, aos 134.029,43 pontos, uma perda de 647,32 pontos. É o sexto pregão seguido com alternância e sem repetição de resultado do dia anterior.

A Vale até deu um empurrãozinho, mas as pressões negativas se sobressaíram com a ajuda da queda da Petrobras e bancos.

Por aqui, notícia boa continua virando notícia ruim para o mercado. Depois dos ótimos números do setor de serviços divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ontem, nesta quinta-feira, o instituto anunciou que as vendas no varejo no Brasil voltaram a crescer no mês de julho, após queda em junho.

O aumento foi de 0,6%, recuperando parte da perda de 0,9% do mês anterior. No ano, de janeiro a julho o varejo acumula alta de 5,1%.

E qual a leitura que o mercado faz desses dados? Pressão inflacionária lá na frente, o que obrigaria o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central a subir a taxa básica de juros, a Selic, na reunião da semana que vem.

Isso, somado às queimadas que destroem o país, trazem preocupações com o futuro. Contudo, como disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “inflação advinda desse fenômeno [seca e queimadas] não se resolve com juros. Juros são outra coisa”.

No campo político, a Câmara dos Deputados concluiu hoje a votação do projeto de lei que propõe uma transição de 3 anos para o fim da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e para a cobrança de alíquota cheia do INSS em municípios com até 156 mil habitantes.

Na Europa, o BCE (Banco Central Europeu) reduziu, nesta quinta-feira, os juros na zona do euro em 0,25 ponto percentual. Com isso, a taxa passou de 3,75% para 3,50% ao ano. Tudo dentro do esperado. Foi a segunda queda no ano.

Dólar

O dólar comercial caiu novamente hoje, dessa vez 0,51%, a R$ 5,61. Os juros futuros (DIs) subiram por toda a curva.

Mercado externo

Os indicadores de Wall Street emendam o segundo dia seguido de altas consistentes. O S&P 500 teve a quarta alta seguida, após a inflação ao produtor em agosto (PPI), ter vindo ligeiramente acima do esperado no mês a mês, enquanto desaceleraram na comparação com o mesmo mês de um ano atrás.

O Dow Jones subiu 0,58%, aos 41.097,04 pontos; o S&P 500, +0,75%, aos 5.595,76 pontos; e o Nasdaq, +1,00%, aos 17.569,68 pontos.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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