Os índices futuros começam operando mistos, nesta manhã de quinta-feira (8), um dia após o S&P 500 fechar próximo da marca histórica (5 mil pontos). Na Europa, as bolsas operam majoritariamente em alta, do mesmo modo como fecharam os mercados asiáticos. O destaque do dia é do índice Nikkei, do Japão, que subiu 2,06% em Tóquio, aos 36.863,28 pontos, atingindo o maior patamar em 34 anos.
Hoje, os investidores monitoram a divulgação de mais balanços corporativos, a divulgação dos dados semanais do desemprego nos EUA e mais uma leva de declarações de dirigentes do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), que podem dar sinais sobre o que se pode esperar da política monetária.
Também observam a emissão de bônus de 30 anos pelo governo norte-americano, que testará o apetite dos investidores ante as incertezas sobre os juros e a saúde financeira de alguns bancos regionais dos EUA.
Por aqui, as atenções se voltam para a divulgação do IPCA (Índice Preços ao Consumidor Amplo) de janeiro, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) vai divulgar seu balanço trimestral e Petrobras (PETR4) divulga seu relatório de produção e vendas, ambos depois do fechamento do mercado financeiro.
Brasil
O desempenho do Ibovespa não acompanhou o embalo positivo do mercado externo ontem (7). O principal índice da bolsa brasileira fechou o pregão com baixa de 0,36%, aos 129.949 pontos.
As ações do Bradesco (BBDC4;BBDC3), que têm peso no indicador, foram o destaque negativo do dia, com queda de 15,9%, depois da divulgação do balanço do quarto trimestre mais decepcionante que o esperado pelo mercado.
Com a queda das ações, o banco perdeu R$ 24,1 bilhões de seu valor de mercado. Anteontem (6), o valor da instituição era de R$ 165,6 bilhões e, ontem, caiu para R$ 141,5 bilhões.
Nas negociações do dia, o dólar recuperou as perdas e avançou 0,12%, a R$ 4,9684.
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam mistos, um dia depois do S&P 500 chegar próximo da máxima histórica ontem, com os investidores mostrando mais apetite ao risco.
Dow Jones Futuro: 0,00%
S&P 500 Futuro: -0,05%
Nasdaq Futuro: +0,05%
Europa
As bolsas europeias operam em alta, com investidores digerindo uma série de balanços corporativos, como o da Unilever, Societe Generale, Maersk, Siemens e Adyen.
As ações da gigante marítima dinamarquesa Maersk caíram mais de 11% no início das negociações de hoje, depois que ela suspendeu as recompras de ações e sinalizou “alta incerteza” em suas perspectivas de lucros para 2024 em meio aos conflitos no Mar Vermelho.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,28%
DAX (Alemanha): +0,21%
CAC 40 (França): +0,52%
FTSE MIB (Itália): +0,23%
STOXX 600: +0,26%
Ásia
Os mercados asiáticos também fecharam em alta, em sua maioria, após um dia de recordes em Wall Street e antes de um feriado de uma semana na China.
Por lá, o destaque foi o índice Nikkei, do Japão, que subiu 2,06% em Tóquio, aos 36.863,28 pontos, atingindo o maior patamar em 34 anos.
Na China continental, as bolsas ficaram no azul pelo terceiro pregão seguido, ainda sustentadas por promessas de estímulos à economia.
O apetite por risco prevaleceu apesar da queda anual de 0,8% no índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) do gigante asiático, a maior baixa desde setembro de 2009.
Nikkei (Japão): +2,06%
Hang Seng Index (Hong Kong): -1,27%
Kospi (Coreia do Sul): +0,41%
ASX 200 (Austrália): +0,31%
Petróleo
Os preços do petróleo operam com alta, depois de Israel ter rejeitado uma oferta de cessar-fogo do Hamas.
Petróleo WTI, -0,28%, a US$ 73,65 o barril
Petróleo Brent, -0,11%, a US$ 79,12 o barril
Agenda
Nos EUA, saem os pedidos de seguro-desemprego semanal; consenso LSEG prevê 220 mil solicitações.
Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, a Receita Federal vai investigar suspeitas de fraudes no Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos). A informação foi dada ontem (7) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, o Fisco produzirá, nos próximos dias, um relatório com detalhes de quanto cada empresa beneficiada pelo programa deixou de pagar em tributos. Na seara de indicadores, sai hoje o IPCA de janeiro; consenso LSEG prevê alta mensal de 0,34% e de 4,42% na base anual.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias, InfoMoney e Bloomberg