Os índices futuros e a maioria das bolsas mundiais operam no campo positivo nesta manhã de segunda-feira (3), com os investidores de olho na série de dados econômicos que serão divulgados tanto aqui no Brasil quanto no exterior.
Nos Estados Unidos, será divulgada a ata da última reunião do Fomc (Comitê de Mercado Aberto), na quarta-feira (5), que deu uma pausa na trajetória de alta da taxa de juros, e o payroll do mês de junho.
Lembrando que, nos Estados Unidos, devido ao feriado de Independência, celebrado amanhã (4), as bolsas fecham mais cedo hoje e só reabrem na quarta-feira.
No Brasil, a semana também está recheada de indicadores e possíveis votações importantes na Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, quer votar, a partir desta segunda-feira, o projeto que retoma o voto de qualidade no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), e da nova regra fiscal, e devem analisar a reforma tributária, pelo menos em primeiro turno.
Por aqui, sai a inflação do IGP-DI de junho prevista para sexta-feira (7) e a produção industrial de maio será divulgada amanha (4).
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão de sexta-feira (30) em queda de 0,25%, aos 118.087 pontos. Entretanto, no mês, o principal índice da Bolsa brasileira acumulou ganho de 7,61%, a maior variação mensal deste o final de 2020.
Segundo analistas do mercado financeiro, os investidores seguiram monitorando a política monetária no Brasil e no mundo, além de repercutirem a recente decisão do Comitê Monetário Nacional (CMN) de mudar o regime de metas da inflação. Na semana, o indicador teve queda de 0,75%.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar fechou em queda de 1,19% frente ao real, cotado a R$ 4,7889.
Europa
As bolsas da Europa operam com alta depois de fechar o primeiro semestre com ganhos de 8,8%. As ações de mineração lideraram com alta de 1,9%, seguidas de petróleo e gás, que subiram 1,3%. As ações de saúde caíram 0,7%.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,28%
DAX (Alemanha), +0,27%
CAC 40 (França), +0,15%
FTSE MIB (Itália), +0,88%
STOXX 600, +0,23%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam mistos, com investidores avaliando as perspectivas para a economia e as taxas de juros após os dados de inflação da semana passada e os comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, indicando que novos ciclos de alta devem vir por aí.
Dow Jones Futuro (EUA), -0,10%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,05%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,28%
Ásia
As bolsas da Ásia fecharam com alta hoje, com os investidores digerindo uma série de relatórios de atividades manufatureiras que mostravam uma desaceleração da produção na região.
No geral, os dados da China decepcionaram os investidores. O índice de gerentes de compras de manufatura Caixin para junho atingiu 50,5, ligeiramente acima das expectativas de 50,2. As leituras oficiais do PMI do governo da China registraram o terceiro mês consecutivo de contração.
Shanghai SE (China), +1,31%
Nikkei (Japão), +1,70%
Hang Seng Index (Hong Kong), +2,06%
Kospi (Coreia do Sul), +1,49%
ASX 200 (Austrália), +0,59%
Petróleo
Os preços do petróleo sobem com previsões de oferta mais apertada em meio aos cortes da Opep+ compensando preocupações com possíveis aumentos nas taxas de juros do Federal Reserve dos EUA.
Petróleo WTI, +0,72%, a US$ 71,15 o barril
Petróleo Brent, +0,76%, a US$ 75,98 o barril
Agenda
Na agenda internacional, o destaque da semana é a ata da última reunião do Fomc (Comitê de Mercado Aberto) dos EUA, que pausou o ciclo de alta de juros, prevista para quarta-feira (5), quando o mercado volta a operar após uma pausa que começa no fim desta tarde devido ao feriado de Independência amanhã (4). O documento deve trazer detalhes sobre a percepção do colegiado a respeito dos núcleos de inflação. Outro destaque são os dados do mercado de trabalho na quinta-feira (6), com o relatório JOLTS e a pesquisa ADP.
Por aqui, no Brasil, no campo político, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, quer votar, a partir desta segunda-feira (3), o projeto que retoma o voto de qualidade no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), e da nova regra fiscal, e devem analisar a reforma tributária, pelo menos em primeiro turno. Na seara econômica, saem hoje os dados da confiança empresarial e o Boletim Focus.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
