Com a volta do feriado prolongado de Natal, bolsas mundiais e índices futuros de NY operam em alta

O sentimento que predomina entre os agentes do mercado é de otimismo nos últimos dias de negociações de 2022
27 de dezembro de 2022

As bolsas mundiais e os índices futuros de Nova York estão operando em trajetória de alta nesta manhã de terça-feira (27), com a volta dos mercados europeu e americano do feriado de Natal. O sentimento que predomina entre os agentes é de otimismo nos últimos dias de negociações.

Nos EUA, os investidores aguardam pelos dados mais recentes sobre os estoques no atacado de novembro e os preços das casas S&P/Case-Shiller de outubro, que estão entre os últimos indicadores do ano de 2022, que podem dar o tom de como caminharão as decisões a respeito da polícia monetária americana.

Na Ásia, a maioria dos mercados também fechou em alta nesta manhã de hoje, após a China anunciar oficialmente que encerrará a quarentena para viajantes que chegam a partir de 8 de janeiro. Trata-se de mais um passo na flexibilização da política de Covid Zero mantida por quase três anos.

Brasil

O Ibovespa fechou o pregão de segunda-feira (26) em queda, em sessão com negociações reduzidas com os mercados dos Estados Unidos e da Europa fechados por feriado. O principal índice da Bolsa brasileira caiu 0,87%, aos 108.737 pontos

Segundo economistas, a notícia de que o mercado financeiro baixou suas previsões da inflação e do PIB para 2022 mexeu com os ânimos dos investidores no Ibovespa. De acordo com especialistas, a inflação neste ano será de 5,64%. No boletim da semana anterior, essa previsão era de 5,76%.

O dólar comercial fechou em alta de  0,83%, cotado a R$ 5,21.

Europa

As bolsas da Europa também operam em alta hoje, com o sentimento positivo nos últimos dias de negociação de 2022. Os mercados acionários de Londres só abrem amanhã (28), o que deve pesar sobre a liquidez na sessão.

FTSE 100 (Reino Unido), fechado
DAX (Alemanha), +0,64%
CAC 40 (França), +0,90%
FTSE MIB (Itália), +0,41%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta manhã, com a flexibilização das medidas de isolamento da Covid na China e a desaceleração na sexta-feira passada do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), importante indicador de inflação nos EUA. O indicador veio em linha com o esperado pelo mercado.

Dow Jones Futuro (EUA), +0,48%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,57%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,61%

Ásia

A maioria das bolsas da Ásia fechou no positivo, com investidores repercutindo o anúncio de autoridades de chinesas sobre mais um passo na flexibilização do fim da quarentena para viajantes que chegam em 8 de janeiro.

A política de Covid Zero dura há três anos e a China volta a enfrentar o avanço da doença, principalmente porque o nível de vacinação entre a população mais velha é baixo. Por outro lado, o fechamento da segunda maior economia do mundo provoca impactos no restante do globo.

Shanghai SE (China), +0,98%
Nikkei (Japão), +0,16%
Hang Seng Index (Hong Kong), fechado
Kospi (Coreia do Sul), +0,68%

Petróleo

Os preços do petróleo operam em leve alta com preocupações de que as tempestades de inverno nos Estados Unidos estejam afetando a logística e a produção de produtos petrolíferos e óleo de xisto.

Petróleo WTI, +0,16%, a US$ 79,70 o barril
Petróleo Brent, +0,18%, a US$ 84,07 o barril

Agenda

Com a agenda esvaziada hoje, saem apenas os estoques no atacado e o índice de atividade industrial Fed Dallas.

Por aqui, no Brasil, na seara política, a senadora Simone Tebet (MDB), segue cotada para assumir o Ministério do Planejamento, mas as negociações estão travadas devido à lista de exigências apresentada por ela, como ter o controle dos bancos públicos, hoje com a Fazenda, e do PPI (Parcerias Público-Privadas), ligado à Casa Civil. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve finalizar as nomeações dos ministérios nesta quarta-feira (28). No campo econômico, saem os dados de estoque de crédito e o relatório da dívida pública do mês de novembro.

Redação ICL Economia
Com informações das agências

 

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