Os índices futuros dos Estados Unidos operam perto da estabilidade nesta sexta-feira (13), em dia de agenda fraca por lá. O foco dos agentes está na semana que vem, quando o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) se reúne para definir o futuro da política monetária.
As dúvidas sobre o tamanho do corte da taxa de juros, na faixa entre 5,25% e 5,50%, continuaram depois que os dados de quinta-feira (12) mostraram que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu ligeiramente em agosto, após os números do mês anterior terem sido revisados para baixo, reduzindo preocupações sobre um mercado de trabalho enfraquecido.
O ex-presidente do Fed de Nova York, William Dudley, disse em um evento em Cingapura que vê espaço para um corte de meio ponto nos juros na reunião da próxima semana. Os futuros de Fed Funds agora indicam uma probabilidade de 43% para um corte de 0,50 ponto percentual nos juros e de 57% para um corte de 0,25 ponto percentual.
Na Ásia, os mercados fecharam mistos e os agentes aguardam hoje a divulgação de uma série de dados econômicos da China.
Por aqui, o Banco Central divulga hoje o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) de julho, considerado uma espécie de termômetro do PIB (Produto Interno Bruto), é o grande destaque, com consenso LSEG prevendo queda de 0,90% em relação ao mês anterior.
Brasil
O Ibovespa reverteu o sinal na quinta-feira (12), depois de ter fechado em alta anteontem (11), e encerrou o pregão do dia com queda de 0,48%, aos 134.029,43 pontos, uma perda de 647,32 pontos. É o sexto pregão seguido com alternância e sem repetição de resultado do dia anterior.
A Vale até deu um empurrãozinho, mas as pressões negativas se sobressaíram com a ajuda da queda da Petrobras e bancos.
Depois dos ótimos números do setor de serviços divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anteontem, na quinta-feira, o instituto anunciou que as vendas no varejo no Brasil voltaram a crescer no mês de julho, após queda em junho.
O dólar comercial caiu novamente hoje, dessa vez 0,51%, a R$ 5,61.
Europa
Os mercados europeus operam com alta, enquanto os investidores continuam a digerir a decisão do BCE (Banco Central Europeu) de cortar as taxas de juros em 0,25 ponto percentual ontem.
FTSE 100 (Reino Unido): -0,04%
DAX (Alemanha): +0,38%
CAC 40 (França): +0,27%
FTSE MIB (Itália): +0,17%
STOXX 600: +0,38%
Estados Unidos
Os índices futuros de Nova York operam próximos da estabilidade nesta manhã, enquanto os investidores aguardam os números preliminares do sentimento do consumidor da Universidade de Michigan de setembro.
Dow Jones Futuro: +0,04%
S&P 500 Futuro: +0,09%
Nasdaq Futuro: +0,01%
Ásia
As bolsas da Ásia fecharam mistas hoje, com as ações chinesas atingindo o menor nível desde 2019. O CSI 300 da China continental caiu 0,42%, para 3.172,47, seu menor nível desde janeiro de 2019.
Ainda hoje, a China divulga uma série de dados macroeconômicos, como produção industrial e vendas no varejo.
Shanghai SE (China), -0,48%
Nikkei (Japão): -0,68%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,75%
Kospi (Coreia do Sul): +0,13%
ASX 200 (Austrália): +0,30%
Petróleo
Os preços do petróleo sobem, ampliando os ganhos desencadeados por interrupções na produção no Golfo do México, nos EUA, onde o furacão Francine forçou os produtores a evacuar as plataformas antes de atingir a costa da Louisiana.
Petróleo WTI, +0,43%, a US$ 69,27 o barril
Petróleo Brent, +0,40%, a US$ 72,25 o barril
Agenda
Nos EUA, sai hoje o índice de confiança da Universidade de Michigan de setembro (preliminar). Na China, saem os dados da produção industrial, vendas no varejo, investimento em ativos fixos e taxa de desemprego, todos do mês de agosto.
Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou ontem que a segurança energética do país está garantida em 2024. De acordo com o ministro, não há previsão de racionamento e o governo agora discute medidas para reduzir o impacto das tarifas ao consumidor. O destaque na agenda de indicadores é o IBC-Br, uma espécie de termômetro do PIB, do Banco Central.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias