Após fecharem majoritariamente em baixa na última sexta-feira (19), os índices futuros e as bolsas da Europa estão em movimento de alta, nesta segunda-feira (22), com os investidores acompanhando as divulgações de balanços corporativos do primeiro trimestre e à espera do resultado do PIB (Produto Interno Bruto), também do 1º tri, na quinta-feira (25), e do PCE de março na sexta-feira (26), indicador favorito do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos).
No campo corporativo, os lucros das sete maiores empresas de tecnologia – Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Nvidia, Meta e Tesla – devem aumentar 38% no primeiro trimestre, de acordo com a Bloomberg Intelligence. Quando excluídas do S&P 500, os lucros do restante do índice devem encolher 3,9%, segundo a estimativa.
Por aqui, a semana começa com a definição por parte da Petrobras do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários, o que vai render R$ 22 bilhões em recebimentos adicionais aos seus acionistas. O valor será levado à assembleia na quinta-feira (25).
A agenda da semana no Brasil tem como destaque o IPCA 15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo parcial), também na sexta-feira.
Brasil
Apoiado pela expectativa de pagamento de dividendos da Petrobras, o Ibovespa subiu 0,75% na sessão de sexta-feira (19), aos 125.124 pontos, após uma semana conturbada. Na semana, o principal indicador da bolsa brasileira acumula queda de 0,65%.
Em dia fraco de divulgação de dados macroeconômicos, o cenário corporativo ajudou o desempenho do indicador.
Além da Petrobras, o destaque do dia foi a Petz (PETZ3), que confirmou a fusão com a Cobasi. Diante disso, os papéis da empresa avançaram mais de 50% durante o pregão.
O dólar voltou ao nível abaixo dos R$ 5,20 em movimento de ajuste. A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 5,1994, com baixa de 0,97% no mercado à vista. Nos últimos cinco pregões, a moeda norte-americana acumulou alta de 1,53%.
Europa
Os mercados europeus operam sem direção única hoje, após uma semana marcada por incertezas em relação ao conflito no Oriente Médio e à expectativa de manutenção de taxas de juros altas pelos bancos centrais ao redor do mundo.
FTSE 100 (Reino Unido): +1,38%
DAX (Alemanha): +0,45%
CAC 40 (França): +0,20%
FTSE MIB (Itália): -1,02%
STOXX 600: +0,36%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam com ganhos, em início de semana movimentado para os mercados, com lucros corporativos e dados econômicos previstos para os próximos dias no radar dos investidores.
Embora os principais índices permaneçam perto de máximas históricas, as ações têm sofrido volatilidade nas últimas semanas, como consequência das tensões geopolíticas no Oriente Médio e das incertezas em relação à política monetária global.
Dow Jones Futuro: +0,48%
S&P 500 Futuro: +0,55%
Nasdaq Futuro: +0,64%
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam mistos hoje. A exceção por lá foi o índice Shaghai, da China, que repercutiu a decisão do banco central local de deixar suas principais taxas de juros inalteradas.
Shanghai SE (China), -0,67%
Nikkei (Japão): +1,00%
Hang Seng Index (Hong Kong): +1,77%
Kospi (Coreia do Sul): +1,45%
ASX 200 (Austrália): +1,08%
Petróleo
Os preços do petróleo operam em baixa, à medida que o petróleo nos EUA aumenta e as preocupações com o corte das taxas de juros vêm à tona.
Petróleo WTI, -0,31%, a US$ 82,88 o barril
Petróleo Brent, -0,61%, a US$ 86,76 o barril
Agenda
Agenda internacional de indicadores esvaziada, nesta segunda-feira (22).
Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, o Ministério da Fazenda espera arrecadar R$ 6 bilhões com a distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras retidos em março. O valor pode dobrar – e chegar a R$ 12 bilhões – se os dividendos forem pagos integralmente. A decisão será formalizada em reunião da assembleia da estatal, na próximo quinta-feira (25). Não estão previstos indicadores relevantes nesta segunda-feira.
Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg