Índices futuros mantêm trajetória positiva de ontem; Tesla, do bilionário Elon Musk, divulga balanço

Por aqui, a CNI apresenta hoje a Sondagem Industrial de março e o Banco Central, o Boletim Focus.
23 de abril de 2024

Os índices futuros dos Estados Unidos mantêm, nesta manhã de terça-feira (23), o movimento de alta do fechamento de ontem (22), com os investidores aguardando para hoje a divulgação dos resultados da Tesla, do excêntrico bilionário Elon Musk. A agenda de indicadores macroeconômicos do dia está fraca.

Ainda nos Estados Unidos, a queda nas ações ao longo das últimas três semanas foi o início de um selloff (liquidação) que provavelmente se aprofundará junto com os crescentes riscos macroeconômicos, incluindo o aumento dos rendimentos do Tesouro, um dólar forte e preços elevados do petróleo, disse Marko Kolanovic, do JPMorgan.

No campo macroeconômico, os agentes estão em posição de espera do resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre, na quinta-feira (25), e do PCE de março na sexta-feira (26), indicador inflacionário favorito do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos).

Com os dois indicadores, eles poderão calibrar as apostas sobre os próximos passos da política monetária estadunidense.

Na Europa, as ações sobem pelo segundo dia consecutivo, após resultados fortes de algumas das maiores empresas da região, enquanto dados econômicos positivos ajudaram a impulsionar o otimismo.

Por aqui, os investidores seguem monitorando as movimentações de Brasília com o freio de arrumação que o governo Lula 3 vem empreendendo para melhorar a relação com o Legislativo e fazer avançar as pautas importantes para o governo.

Na seara de indicadores, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) apresenta hoje a Sondagem Industrial e o Banco Central divulga o Boletim Focus.

Brasil

A semana começou no azul para o Ibovespa, principalmente graças à Petrobras, uma das queridinhas da Bolsa brasileira.

O principal indicador da B3 fechou o pregão de segunda-feira (22), com alta de 0,36%, aos 125.573 pontos.

Os papéis da petroleira reagiram à decisão do Conselho de Administração, que liberou o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários do fim do ano passado, que estavam suspensos há semanas devido a uma disputa de poder entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da estatal, Jean Paul Prates.

Por sua vez, o dólar seguiu a trajetória de queda e fechou a R$ 5,1687, com baixa de 0,59% no mercado à vista.

Europa

As ações da Europa abriram em alta hoje, com o índice de referência Stoxx 600 subindo 0,6%. Os investidores seguem monitorando por lá resultados de bancos e de empresas de tecnologia nos Estados Unidos.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,35%

DAX (Alemanha): +0,77%

CAC 40 (França): +0,40%

FTSE MIB (Itália): +1,20%

STOXX 600: +0,72%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA sobem nesta manhã, mantendo o movimento positivo de ontem, com os investidores monitorando as divulgações de resultados corporativos, com foco na Tesla hoje, e de resultados macroeconômicos ao longo da semana.

Dow Jones Futuro: +0,06%

S&P 500 Futuro: +0,11%

Nasdaq Futuro: +0,19%

Ásia

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente no azul, com parte delas apoiada pela recuperação de Wall Street ontem.

Liderando ganhos na região asiática, o índice Hang Seng avançou 1,92% em Hong Kong, a 16.828,93 pontos, ajudado por ações ligadas a consumo, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,30% em Tóquio, a 37.552,16 pontos, impulsionado por ações do setor financeiro e após o iene renovar mínima em quase 34 anos em relação ao dólar, e o Taiex registrou ganho de 0,97% em Taiwan, a 19.599,28 pontos.

Shanghai SE (China), -0,74%

Nikkei (Japão): +0,30%

Hang Seng Index (Hong Kong): +1,92%

Kospi (Coreia do Sul): +0,24%

ASX 200 (Austrália): +0,45%

Petróleo

Os preços do petróleo operam em alta após fechamento em queda na sessão de ontem.

Petróleo WTI, +0,34%, a US$ 82,10, o barril

Petróleo Brent, +0,29%, a US$ 87,26 o barril

Agenda

A agenda desta terça-feira traz sondagem industrial e divulgações de PMI composto nos EUA.

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou ao jornal O Estado de S.Paulo que o projeto de lei para regulamentar a reforma tributária deve ser enviado ao Congresso nesta quarta-feira (24), como pedido pelos líderes partidários. Ele reforçou que é “completamente possível” aprovar e sancionar as matérias ainda este ano. Haddad disse que o texto foi concluído ontem (22) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não há mais pendência a ser resolvida com o chefe do Executivo. “Hoje foi a última reunião com Lula para ele validar as últimas polêmicas”, explicou. Um dos pontos debatidos no encontro foram detalhes sobre a distinção de três alíquotas: zero, reduzida e cheia. Na seara de indicadores, a CNI divulga hoje a Sondagem Industrial de março e o Banco Central, o Boletim Focus.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg

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