Os índices futuros dos Estados Unidos operam mistos, nesta manhã de quarta-feira (13), após fortes ganhos na véspera, quando o S&P 500 fechou em uma alta recorde após dados de inflação ao consumidor virem dentro do esperado. Na Europa, a maioria das bolsas avançam.
As ações caminham com tendência para nova máxima hoje, após os dados da inflação alterarem pouco as expectativas de que o Fed (Federal Reserve) cortará as taxas este ano – mesmo que os membros da autoridade monetária mantenham uma postura mais cautelosa por enquanto.
O núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA teve alta de 0,4% em fevereiro na comparação mensal e de 3,8% na base anual.
Em razão do dado divulgado na véspera, o S&P 500 subiu +1,12%, aos 5.175,27 pontos; o Dow Jones, +0,61%, aos 39.005,49 pontos; e o Nasdaq, +1,54%, aos 16.265,64 pontos.
Por sua vez, as bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única hoje, com ações na China pressionadas por renovadas preocupações sobre a crise imobiliária local e as de Tóquio estendendo perdas em meio à especulação sobre eventual aperto da política monetária japonesa.
Por aqui, com a agenda de indicadores domésticos esvaziada, as atenções se voltam para o noticiário político e corporativo.
O presidente Lula participa de Cerimônia de inauguração do Complexo Mineroindustrial de Serra do Salitre, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reunião com com Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, para tratar da dívida do Estado.
Brasil
O Ibovespa voltou a fechar no azul na terça-feira (12), após três dias de fechamento negativo. O principal indicador da bolsa brasileira subiu 1,22%, aos 127.667 pontos, acompanhando o movimento externo e os dados da inflação divulgada no Brasil e nos Estados Unidos.
Por aqui, o IPCA de fevereiro veio acima do esperado, com alta de 0,83%, puxado principalmente pelo grupo Educação.
Ainda que a polêmica envolvendo a não distribuição de dividendos extraordinários pela Petrobras tenha sido assunto, não foi esse o tema que predominou no mercado ontem.
Por sua vez, o dólar terminou o dia em leve baixa de 0,07%, a R$ 4,9748 no mercado à vista.
Europa
As bolsas da Europa operam com alta, enquanto investidores digerem o último relatório de inflação dos EUA e os números do PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido, que subiu 0,2% em janeiro, correspondendo às expectativas dos analistas.
Já na zona do euro, a produção industrial em janeiro caiu 3,2% em relação ao mês anterior, baixa acima do esperado (-1,5% segundo pesquisa Reuters).
FTSE 100 (Reino Unido): +0,23%
DAX (Alemanha): -0,01%
CAC 40 (França): +0,44%
FTSE MIB (Itália): +0,50%
STOXX 600: +0,18%
Estados Unidos
Os índices futuros operam mistos hoje, após ganhos recordes na véspera. Por lá, os investidores estão de olho no fim da temporada de resultados e no noticiário político.
Joe Biden e Donald Trump alcançaram o número de delegados necessários para concorrer às eleições pelos partidos Democrata e Republicano, respectivamente. Dessa forma, os dois repetirão a disputa pela Casa Branca de 2020.
Dow Jones Futuro: +0,05%
S&P 500 Futuro: 0,00%
Nasdaq Futuro: -0,11%
Ásia
Na Ásia, onde os mercados também fecharam mistos, as atenções se voltam para as bolsas chinesas, que foram pressionadas pelas preocupações renovadas com a crise imobiliária local.
Na China continental, o índice Shangai Composto recuou 0,40%, a 3.043,83 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve modesta baixa de 0,11%, a 1.768,56 pontos.
Já o índice Nikkei fechou em queda, estendendo perdas em meio à especulação sobre eventual aperto da política monetária japonesa.
Shanghai SE (China), -0,40%
Nikkei (Japão): -0,26%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,07%
Kospi (Coreia do Sul): +0,44%
ASX 200 (Austrália): +0,22%
Petróleo
As cotações do petróleo sobem devido às expectativas de uma forte procura global, incluindo no maior consumidor mundial, os Estados Unidos.
Petróleo WTI, +1,17%, a US$ 78,47 o barril
Petróleo Brent, +1,14%, a US$ 82,85 o barril
Agenda
Agenda internacional esvaziada hoje.
Por aqui, no Brasil, no campo político, a Secretaria Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais convidou representantes de municípios para uma reunião no fim da tarde de hoje. O objetivo é discutir a proposta do governo para desonerar a folha de pagamento dos municípios. A reunião foi chamada pelo Palácio do Planalto para que técnicos do Ministério da Fazenda apresentem aos representantes dos municípios e dos prefeitos sua sugestão para solucionar o impasse envolvendo a alíquota previdenciária dos servidores municipais. Não há divulgação de indicadores prevista para hoje.
Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg