Índices futuros operam mistos após o S&P 500 ultrapassar a máxima histórica dos 5 mil pontos

Por aqui, a semana termina com a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços de dezembro, pelo IBGE.
9 de fevereiro de 2024

Os índices futuros dos Estados Unidos operam mistos, nesta sexta-feira (9), após o S&P 500 ultrapassar a máxima histórica de 5.000 pontos pela primeira vez durante as negociações intradiárias ontem (8). Na Ásia-Pacífico, o Nikkei, do Japão, renovou a máxima de 34 anos, enquanto a maioria dos mercados estava total ou parcialmente fechada devido ao feriado do Ano Novo Lunar.

Na frente de dados corporativos, os balanços mais positivos que negativos sustentaram o bom humor nas bolsas ao longo da semana. Em média, o lucro por ação de empresas do S&P 500 subiu +6,5% no 4T23, contra uma estimativa média de +1,5% dos analistas.

Além das empresas de tecnologia, os resultados positivos também vieram de companhias de outros setores, como Disney a Unilever.

A safra de balanços nos Estados Unidos vai terminando, enquanto, na Ásia, os mercados na China, Taiwan, Coreia do Sul, Indonésia, Filipinas e Vietnã permanecerão fechados por uma semana devido ao feriado.

Por aqui, a semana termina com a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços de dezembro, pelo IBGE, com projeção do consenso LSEG de crescimento de 0,7% na base mensal, mas queda de 1,7% na base anual.

Brasil

O Ibovespa encerrou o pregão de quinta-feira (8) com baixa de 1,33%, aos 128.216 pontos, após a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) vir mais forte que o esperado.

A inflação desacelerou de 0,56% em dezembro para 0,42% em janeiro, mas veio acima do projetado pelo mercado (+0,35%). O indicador foi pressionado pela alta dos alimentos.

Apesar do resultado, a perspectiva de continuidade de cortes de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic) foi mantida, pois a expectativa é de que as pressões inflacionárias são temporárias.

Já o dólar encerrou o dia a R$ 4,9948, com alta de 0,53% no mercado à vista.

Europa

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta hoje, à medida que os investidores digerem a última série de lucros empresariais e dados econômicos.

Entre os destaques macroeconômicos, a inflação alemã caiu em janeiro para 3,1%.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,07%

DAX (Alemanha): +0,02%

CAC 40 (França): -0,26%

FTSE MIB (Itália): +0,09%

STOXX 600: +0,04%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA também operam mistos, após o S&P 500 atingir a máxima de 5.000,40 durante as negociações regulares de ontem, antes de fechar menos de 3 pontos abaixo desse limite (4.997,91 pontos).

O indicador foi impulsionado pela sólida temporada de lucros, dados de inflação mais baixos e uma economia resiliente.

Dow Jones Futuro: -0,03%

S&P 500 Futuro: +0,02%

Nasdaq Futuro: +0,15%

Ásia

Os mercados da Ásia e do Pacífico encerraram os negócios desta sexta-feira em alta marginal, em semana marcada por feriados que mantiveram os mercados fechados em várias partes da região.

Shanghai SE (China), +1,28%

Nikkei (Japão): +0,09%

Hang Seng Index (Hong Kong): fechado por feriado

Kospi (Coreia do Sul): fechado por feriado

ASX 200 (Austrália): fechado por feriado

Petróleo

Os preços do petróleo operam em alta e caminham para ganhos semanais, com as tensões persistindo no Oriente Médio depois que Israel rejeitou uma oferta de cessar-fogo do Hamas.

Petróleo WTI, +0,30%, a US$ 76,45 o barril

Petróleo Brent, +0,04%, a US$ 81,67 o barril

Agenda

Agenda internacional esvaziada hoje.

Por aqui, no Brasil, no campo político, o Ministério da Fazenda e o Congresso abriram uma negociação para mudar o prazo e o alcance da reoneração da folha de pagamentos pretendida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para 17 setores da economia. O primeiro recuo do governo, na tentativa de construir um meio-termo, foi aceitar a possibilidade de retirar a reoneração da medida provisória (MP), assinada por Lula no fim do ano passado, e enviar um projeto de lei (PL) para o Congresso com a proposta. Na seara de indicadores, será divulgada a Pesquisa Mensal de Serviços de dezembro, pelo IBGE. O consenso LSEG prevê alta de 0,7% na base mensal, mas queda de 1,7% na base anual.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias e do InfoMoney

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