Em dia de agenda cheia com a divulgação de indicadores econômicos importantes nos EUA, os índices futuros de Nova York estão operando perto da estabilidade nesta manhã de quarta-feira (18), enquanto os mercados europeus operam mistos.
Hoje, saem os dados das vendas no varejo, produção industrial e índice de preços ao produtor americano, além do Livro Bege do Fed (Federal Reserve). Tudo isso junto dará indícios de como está a saúde da economia americana e como a autoridade monetária deve se comportar nas próximas reuniões em relação ao reajuste na taxa de juros.
Dando mais uma pitada nesse caldeirão de informações, também são aguardadas as falas de membros do Banco Central americano, Raphael Bostic, Lorie Logan e Patrick Harker, as quais podem sinalizar o que pensa a autoridade monetária a respeito da situação econômica atual.
Na Europa, os mercados operam mistos com os investidores repercutindo dados de inflação do Reino Unido e da zona do euro. A taxa anual de inflação no Reino Unido voltou a cair em dezembro para 10,5% — ligeiramente abaixo das expectativas dos analistas.
Na Ásia, onde os mercados também fecharam mistos, a notícia mais importante veio do Banco do Japão (BoJ), que surpreendeu os mercados ao manter a faixa de tolerância da curva de rendimento e a taxa de juros de -0,1%.
Brasil
O Ibovespa fechou pregão de terça-feira (17) em alta, refletindo o avanço dos preços do petróleo no exterior e a repercussão dos mais recentes dados econômicos da China. O principal índice da Bolsa brasileira subiu 2,04%, aos 111.439 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, o grande destaque da agenda econômica global do dia foi o PIB chinês, que apresentou um resultado melhor do que o projetado pelo mercado. Enquanto a economia do país subiu 3%, as expectativas eram de alta de 1,6%.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar caiu 0,84% frente ao real, negociado a R$ 5,105 na compra e a R$ 5,106 na venda.
Europa
As bolsas da Ásia operam mistas nesta manhã, com os investidores repercutindo dados de inflação do Reino Unido e da zona do euro. A taxa anual de inflação no Reino Unido caiu em dezembro para 10,5%, no segundo mês de queda. Por sua vez, a inflação do bloco econômico caiu 0,3% de novembro para dezembro, mas aponta alta de 9,2% na base anual.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,14%
DAX (Alemanha), -0,08%
CAC 40 (França), +0,14%
FTSE MIB (Itália), +0,03%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam próximos à estabilidade hoje, com os investidores tendo no radar o pacote de dados econômicos importantes a serem divulgados ao longo desta quarta-feira (18).
Também está no radar do mercado a temporada de balanços, que segue hoje com os resultados da JB Hunt Transport Services, Charles Schwab, PNC Financial Services Group e Discover.
Dow Jones Futuro (EUA), -0,07%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,03%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,02%
Ásia
As bolsas da Ásia fecharam sem direção definida, com destaque para a alta de mais de 2% do Nikkei, que repercutiu o anúncio do Banco do Japão de manter as taxas de juros em -0,1% e não fez alterações em sua faixa de controle da curva de rendimento.
Shanghai SE (China), +0,00%
Nikkei (Japão), +2,50%
Hang Seng Index (Hong Kong), +0,47%
Kospi (Coreia do Sul), -0,47%
Petróleo
As cotações do petróleo operam no positivo hoje, ampliando os ganhos da véspera devido ao otimismo de que um relaxamento das rígidas restrições da Covid-19 na China levará a uma recuperação na demanda por combustível no maior importador de petróleo do planeta.
Petróleo WTI, +0,66%, a US$ 80,75 o barril
Petróleo Brent, +0,44%, a US$ 86,30 o barril
Agenda
Hoje, serão divulgados os dados de vendas no varejo, produção industrial e índice de preços ao produtor dos EUA de dezembro. Atenção ainda para o Livro Bege do Federal Reserve, relatório sobre a economia dos EUA, e discursos de membros do banco central americano.
Por aqui, no Brasil, com a agenda de indicadores esvaziada, as atenções se voltam para as discussões em torno do salário mínimo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir, nesta quarta-feira, com lideranças das centrais sindicais, além do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Redação ICL Economia
Com informações das agências