Índices futuros voltam do feriado no positivo; IPCA-15 é destaque no Brasil

Ainda por aqui, sai hoje o resultado primário de abril, com o consenso LSEG prevendo superavit de R$ 13,35 bilhões. O mercado também deve repercutir as declarações da véspera da presidente da Petrobras, Magda Chambriad.
28 de maio de 2024

Os índices futuros voltam do feriado no campo positivo, nesta manhã de terça-feira (28), em dia de agenda fraca nos Estados Unidos, após o feriado do Memorial Day, que fechou os mercados à vista por lá ontem (27) e, também, na Europa.

Hoje, os investidores aguardam falas de integrantes do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) em busca de novas pistas sobre a política monetária americana.

O presidente do Fed Bank de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que os formuladores de políticas monetárias não devem ter pressa para reduzir os juros, devendo monitorar se a inflação está desacelerando o suficiente para justificar cortes.

No Brasil, as atenções estarão divididas entre o IPCA-15 e o resultado primário de abril, com o consenso LSEG prevendo superávit de R$ 13,35 bilhões.

Além disso, o mercado deve repercutir as declarações da véspera da presidente da Petrobras, Magda Chambriad, em primeira entrevista coletiva depois de assumir o comando da estatal.

Brasil

Sem referência externa, já que é feriado nos EUA e no Reino Unido, o Ibovespa encerrou o dia com leve alta de 0,15%, aos 124.495,68 pontos, um ganho curto de apenas 190 pontos.

O dólar comercial igualmente trocou muito de sinal durante a sessão, para terminar com mais 0,08%, a R$ 5,17. Os juros futuros (DIs) acabaram o dia com quedas por toda a curva.

Europa

As bolsas da Europa operam sem direção única, com os investidores ponderando as perspectivas de um corte nas taxas em junho pelo BCE (Banco Central Europeu), depois de dois importantes decisores políticos terem apoiado essa perspectiva ontem (27).

Os comentários aumentaram a especulação de que o BCE poderá avançar à frente da Fed, que se tornou mais cauteloso na sua avaliação da trajetória da inflação.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,10%

DAX (Alemanha): +0,28%

CAC 40 (França): -0,27%

FTSE MIB (Itália): +0,18%

STOXX 600: -0,01%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam com ganhos, enquanto os investidores aguardam os dados de inflação, previstos para sexta-feira (31), para calibrar apostas do ritmo de cortes de juros.

Dow Jones Futuro: +0,04%

S&P 500 Futuro: +0,28%

Nasdaq Futuro: +0,48%

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam com queda, devido ao fechamento dos mercados norte-americano e europeu.

Shanghai SE (China), -0,46%

Nikkei (Japão): -0,11%

Hang Seng Index (Hong Kong): -0,03%

Kospi (Coreia do Sul): -0,01%

ASX 200 (Austrália): -0,28%

Petróleo

Os preços do petróleo operam em alta, enquanto os investidores aguardam dados de inflação para avaliar a futura política monetária dos EUA e as decisões de política de produção da reunião da OPEP+ em 2 de junho.

Petróleo WTI, +1,62%, a US$ 78,98 o barril

Petróleo Brent, +0,25%, a US$ 83,31 o barril

Agenda

Os investidores norte-americanos aguardam, para hoje, mais discursos de membros do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) e os dados da confiança do consumidor.

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, confirmou ontem (27) que o governo enviará ao Congresso ainda esta semana o segundo projeto de lei que vai regulamentar a reforma tributária. Na seara de indicadores, saem hoje os dados da confiança da indústria de maio; resultado primário governo central de abril, com o consenso LSEG prevê superavit de R$ 13,35 bilhões; preços ao produtor de abril; e IPCA-15 de maio.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg

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