Em dia de divulgação da inflação ao consumidor nos EUA, índices futuros mantêm trajetória de baixa

Por aqui, será divulgado hoje os dados do setor de serviços de setembro, um dos principais termômetros da atividade econômica do país.
13 de novembro de 2024

Os índices futuros de Nova York mantêm a trajetória negativa da véspera, na sessão desta quarta-feira (13), com as atenções dos investidores voltadas à divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de outubro. A depender do resultado, o indicador pode reforçar ou reverter as expectativas de corte de juros pelo Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense em dezembro).

Ao longo da semana, também são aguardadas as leituras da inflação ao produtor nos EUA (PPI, na sigla em inglês) e comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, na quinta-feira (14), seguidos pelos números de vendas no varejo na sexta-feira (15).

O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou ontem (12) que acompanhará de perto os dados de inflação para determinar se outro corte na taxa de juros será apropriado na reunião de dezembro do banco central dos EUA.

Por aqui, será divulgado hoje os dados do setor de serviços de setembro, um dos principais termômetros da atividade econômica do país, especialmente em um contexto de juros altos que impactam o consumo e o crédito.

Brasil

O Ibovespa fechou o pregão de terça-feira (12) com leve baixa de 0,14%, aos 127.693,32 pontos, uma baixa de 175,38 pontos.

Nos Estados Unidos, os indicadores fecharam em baixa generalizada na véspera da divulgação da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês).

Por aqui, o fiscal continua no radar do mercado. Não houve nenhum pronunciamento ou novidade a respeito do pacote de corte de gastos que está sendo desenhado pela equipe econômica do governo Lula 3. As negociações continuam.

O dólar comercial fechou com leva alta de 0,01%, cotado a R$ 5,77.

Europa

As bolsas europeias operam no campo negativo hoje, com os investidores preocupados com as promessas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de subir tarifas de importação, o que pode comprometer o comércio com países europeus.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,12%
DAX (Alemanha): +0,12%
CAC 40 (França): +0,16%
FTSE MIB (Itália): +0,30%
STOXX 600: -0,06%

Estados Unidos

Os índices futuros dos EUA operam em baixa, com os investidores à espera da divulgação da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e outros dados macroeconômicos que serão divulgados ao longo da semana, e o quanto eles podem impactar na política monetária.

Dow Jones Futuro: -0,28%
S&P 500 Futuro: -0,18%
Nasdaq Futuro: -0,18%

Ásia

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente com baixa, acompanhando as perdas em Wall Street.

Das notícias da região, os investidores avaliaram os dados de bens corporativos do Japão, que mostraram que o crescimento anual dos preços ao produtor, ou inflação no atacado, atingiu o maior nível desde julho do ano passado, 3,4%.

Shanghai SE (China), +0,51%
Nikkei (Japão): -1,66%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,12%
Kospi (Coreia do Sul): -2,64%
ASX 200 (Austrália): -0,75%

Petróleo

Os preços do petróleo sobem devido a sinais de aperto na oferta no curto prazo, mas permaneceram perto de seus menores níveis em duas semanas. Ontem (12), a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) rebaixou sua previsão para o crescimento da demanda global por petróleo em 2024 e 2025.

Petróleo WTI, -0,09%, a US$ 68,06 o barril
Petróleo Brent, -0,13%, a US$ 71,86 o barril

Agenda

Nos Estados Unidos, saem hoje o índice de preços ao consumidor de outubro (CPI, na sigla em inglês), o balanço orçamentário federal e discurso de membro do Fed (Federal Reserve, o BC norte-americano).

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) calcula uma economia de cerca de R$ 11 bilhões entre 2025 e 2026 caso o presidente autorize uma medida que limita o ganho real do salário mínimo, adequando-o à correção prevista no novo arcabouço fiscal. A estimativa considera aumentos reais acima da inflação de 2,5% em 2025 e de 2% em 2026, seguindo o limite de expansão das despesas do governo para esses anos. Atualmente, o cálculo do salário mínimo prevê ganhos reais de 2,9% em 2025, de acordo com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes, e de 3,2% para 2026, com base na previsão de crescimento do Ministério da Fazenda para 2024. Na seara de indicadores, será divulgado hoje os dados do setor de serviços de setembro.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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