Há um coro de otimismo dos investidores estrangeiros em relação aos ativos da China após o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, prometer políticas favoráveis ao mercado na semana passada para conter o pânico nas vendas de ações do país, em parte desencadeado por temores de dissociação financeira sino-americana em meio a tensões geopolíticas elevadas.
Segundo a publicação oficial Securities Times, desta segunda-feira (21), nos últimos anos, investidores institucionais estrangeiros têm acelerado a alocação de ativos para a China, refletindo sua confiança nos fundamentos econômicos do país. Também 10 empresas de gestão de patrimônio bancário expressaram confiança nos mercados de capitais da China.
A publicação Securities Times ainda informa que os sólidos fundamentos econômicos da China, as políticas pró-crescimento e os movimentos contínuos para abrir os mercados tornarão os ativos em iuan mais atraentes para investidores estrangeiros. E diante da implementação das novas políticas para estabilizar o crescimento, o apelo de segurança dos ativos em iuan só aumentará, segundo o jornal.
Tanto o Securities Times quanto o China Securities Journal apontaram os recentes planos de listagem suíça de empresas chinesas como sinais do compromisso de Pequim em se abrir para investidores estrangeiros.
Os participantes do mercado também aguardam que medidas de suporte se materializem depois de a principal autoridade monetária da China ter prometido, na semana passada, sustentar a economia doméstica e os mercados financeiros.
Nesta segunda-feira, o índice de blue-chips da China e as ações de Hong Kong fecharam em baixa após a decisão do banco central de deixar inalterada sua taxa de juros referencial em meio ao aumento dos casos domésticos de coronavírus decepcionou os investidores.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,17%, enquanto o índice de Xangai teve ganho de 0,08%.
O índice Hang Seng recuou 0,89%, e o China Enterprises Index teve queda de 1,7%.
A taxa primária de empréstimo (LPR) de um ano foi mantida em 3,70%, enquanto a de cinco anos permaneceu em 4,60%.
Redação ICL Economia