José Mauro Coelho é eleito novo presidente da Petrobras

Indicado pelo presidente Bolsonaro, o novo presidente teve dois votos contrários e uma abstenção
14 de abril de 2022

O Conselho de Administração da Petrobras elegeu, nesta quinta-feira (14), José Mauro Coelho, de 57 anos, como o novo presidente da Petrobras. Ferreira Coelho fez um discurso em defesa da adoção de preços de mercado e da paridade internacional, conforme relataram fontes. Apesar do placar não ter sido unânime, o clima foi cordial.

Indicado pelo governo de Jair Bolsonaro ao cargo, Coelho acabou eleito pelo conselho de administração da estatal para a vaga. Assume, assim, o lugar do general da reserva Joaquim Silva e Luna, demitido pelo governo em meio à crise criada pela aumento dos combustíveis.

A eleição teve dois votos contrário e uma abstenção. Dois conselheiros deixaram os votos consignados a distância porque não puderem estar presentes na reunião.

Os votos contrários vieram de um dos representantes dos acionistas minoritários e da representante dos trabalhadores. A abstenção também foi de um minoritário. Os representantes do governo votaram a favor.

Durante a reunião, José Mauro Ferreira Coelho foi questionado pelos minoritários se o governo federal teria alguma influência na gestão da Petrobras e ele garantiu que não. A informação foi registrada na ata da reunião.

Antes de chegar à Petrobras, o novo presidente da estatal foi secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME) e diretor de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal voltada a pesquisas sobre energia elétrica, combustíveis e outros temas. Também foi presidente do conselho de administração da Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal responsável por representar o governo nos contratos de partilha da produção do pré-sal, que dão à União parte do petróleo extraído.

Ele já defendeu a chamada paridade de preços de importação (PPI), que atrela o preço dos combustíveis no Brasil ao mercado internacional, além da privatização de partes da estatal, quando trabalhava no MME.

Redação ICL Economia

Com informações das agências de notícias

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