As bolsas da Europa e os mercados dos EUA operam próximos da estabilidade nesta manhã de quinta-feira (26), com investidores repercutindo a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) em relação aos aumentos das taxas de juros nos EUA em 0,5% e que foi divulgada ontem (25). Os investidores também digerem as projeções decepcionantes da Nvidia, uma referência econômica no setor de tecnologia. As ações da fabricante de chips caíram quase 7% no after market depois que a empresa apresentou uma orientação (guidance) mais fraca do que o esperado para o segundo trimestre. O CFO da empresa disse que a Nvidia desaceleraria as contratações.
Na Europa, os investidores também estão cautelosos com as últimas notícias. O Banco Central da Rússia cortou a sua principal taxa de juros de 14% para 11%, citando uma desaceleração da inflação e a recuperação do rublo. Após reunião extraordinária, ficou resolvido por outro corte de 300 pontos base, o terceiro do Banco desde o aumento emergencial da taxa básica de 9,5% para 20%, logo após o início da guerra na Ucrânia e a imposição de sanções à Rússia.
Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, com o Banco da Coreia anunciando o segundo aumento consecutivo da taxa de juros.
Brasil
O Ibovespa fechou estável nesta quarta-feira (25), acompanhando os índices dos EUA, que também passaram a avançar após a divulgação pelo Fomc, que apontou aumento de 0,50 ponto percentual na taxa de juros. O Ibovespa encerrou o pregão aos 110.579 pontos, após oscilar entre 109.699 e 111.006 pontos. O volume financeiro foi de R$ 23,3 bilhões. O dólar subiu 0,18%, terminando o dia cotado a R$ 4,820, após oscilar entre R$ 4,805 e R$ 4,864.
Europa
Os mercados da Europa operam próximos da estabilidade nesta manhã (26). A negociação cautelosa para as ações europeias ocorre após um fechamento em alta na quarta-feira, com os mercados globais tentando se recuperar de um recuo generalizado no pregão anterior. Também há preocupação com o anúncio do corte da taxa de juros na Rússia, de 14% para 11%.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,05%
DAX (Alemanha), +0,49%
CAC 40 (França), +0,71%
FTSE MIB (Itália), +0,21%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam estáveis nesta manhã (26).
Dow Jones Futuro (EUA), +0,18%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,07%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,26%
Ásia
As bolsas asiáticas fecharam em alta, sendo a maior elevação registrada pela Hang Seng Index (Hong Kong), +4,01%.
Shanghai SE (China), +2,41%
Nikkei (Japão), +1,75%
Hang Seng Index (Hong Kong), +4,01%
Kospi (Coreia do Sul), +1,03%
Petróleo
Os preços do petróleo avançam com os sinais de oferta apertada. A União Europeia (UE) discute com a Hungria sobre os planos de proibir as importações da Rússia, o segundo maior exportador de petróleo do mundo, depois do início da guerra na Ucrânia.
Petróleo WTI, +0,68%, a US$ 106,08 o barril
Petróleo Brent, +1,09%, a US$ 108,76 o barril
Agenda
Nos EUA, o destaque de hoje é para leitura final do PIB do primeiro trimestre dos EUA, que mostrou recuo anualizado de 1,4% na preliminar anterior. O dado pode influenciar as expectativas para a economia, depois que a ata da última reunião do Fed manteve otimismo sobre o crescimento. Também saem os indicadores dos pedidos de seguro-desemprego semanal, consenso Refinitiv aponta para 215 mil solicitações; segunda estimativa do PIB do 1º trimestre, consenso Refinitiv aponta para retração de 1,3%; e o índice de preço do PCE trimestral.
Por aqui no Brasil, a Eletrobras pode lançar hoje o registro para a sua oferta de ações na CVM e na SEC, enquanto o Conselho de Administração da Petrobras decidiu retardar a convocação de uma AGE. Em indicadores, saem os números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de abril; INCC-M mensal; e a arrecadação federal de abril, consenso Refinitiv aponta para arrecadação de R$ 186,9 bilhões.
Redação ICL Economia
Com informações das agências