Hoje, as bolsas nos mercados à vista permanecerão fechadas nos EUA devido ao feriado do Dia do Trabalho (Labor Day) no país. Já os índices futuros operam com ganhos, apesar da baixa liquidez prevista devida ao feriado.
Outros importantes mercados mundiais iniciam a semana em alta, com investidores se preparando para uma semana carregada de indicadores importantes, incluindo Livro Bege nos EUA, dados da balança comercial e inflação na China, além da produção industrial no Brasil.
Os mercados refletem sinal de retomada da venda de casas na China. A rápida resposta dos chineses a medidas mais flexíveis para aquisição de moradias amplia a confiança dos investidores.
Já no Brasil, a semana será mais curta por conta do feriado de Independência do Brasil na quinta, com a B3 fechada, mas há pontos importantes a serem monitorados nos próximos dias.
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão da sexta-feira (1) em alta, após o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vir acima do esperado. A melhora da economia brasileira animou os investidores e surpreendeu positivamente o mercado. Com isso, o principal índice da Bolsa brasileira subiu 1,86%, aos 117.893 pontos.
Já o dólar fechou a semana passada em queda de 0,21% frente ao real, cotado a R$ 4,940 na compra e R$ 4,941 na venda.
Europa
Os mercados europeus operam com alta repercutindo dados da região. Nesta segunda-feira (4), os dados comerciais alemães mostraram uma queda mensal de 0,9% nas exportações em julho, enquanto as importações aumentaram 1,4%.
Os investidores europeus também estão de olho no discurso de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu. Lagarde falará no Seminário Distinguished Speakers organizado pelo European Economics & Financial Centre.
FTSE 100 (Reino Unido), +0,66%
DAX (Alemanha), +0,58%
CAC 40 (França), +0,75%
FTSE MIB (Itália), +0,06%
STOXX 600, +0,72%
Estados Unidos
Os índices futuros de Nova York operam com alta nesta manhã (segunda, 4). Os mercados à vista de ações e títulos dos EUA estão fechados devido ao feriado.
Dow Jones Futuro (EUA), 0,00%
S&P 500 Futuro (EUA), +0,18%
Nasdaq Futuro (EUA), +0,27%
Ásia
As bolsas asiáticas fecharam em alta, com o índice Hang Seng, de Hong Kong, liderando os ganhos na região nesta segunda-feira. As altas foram impulsionadas pelas ações do setor imobiliário devido às medidas de estímulo para reforçar o setor. O destaque é que a construtora chinesa Country Garden Holdings, que passa por dificuldades, conseguiu aprovação dos credores no fim de semana para estender o vencimento de um título em yuan.
Outro dado é que a venda de casas existentes em Pequim e Xangai dobrou no fim de semana em relação ao anterior, segundo a CGS-CIMB Securities, em resposta à flexibilização das hipotecas anunciada pela China na sexta-feira, que incluiu a redução de pagamento inicial.
Shanghai SE (China), +1,40%
Nikkei (Japão), +0,70%
Hang Seng Index (Hong Kong), +2,51%
Kospi (Coreia do Sul), +0,81%
ASX 200 (Austrália), +0,56%
Petróleo
Os preços do petróleo começam a semana em baixa, com expectativas de cortes contínuos na oferta de petróleo por parte dos principais produtores.
Petróleo WTI, 0,00%, a US$ 85,55 o barril
Petróleo Brent, -0,12%, a US$ 88,44 o barril
Agenda
Na agenda dos próximos dias nos EUA, os destaque serão as divulgações das encomendas à indústria, de julho, na terça-feira. Na quarta, haverá a apresentação do índice PMI e ISM do setor de serviços de agosto e dos números da Balança Comercial de julho. No mesmo dia, será também divulgado o esperado Livro Bege, do Fed.
Ainda na agenda internacional, serão destaque as divulgações, na zona do Euro, do PMI do setor de serviços na terça-feira, e os dados da balança comercial na China, na quinta-feira. Ainda da quinta, será divulgada a leitura final do PIB da Área do Euro.
Por aqui, no Brasil, a semana será mais curta por conta do feriado de Independência do Brasil na quinta, com a B3 fechada, mas há pontos importantes a serem monitorados nos próximos dias.
Nesta segunda-feira, os investidores estarão de olho em novas falas, às 14h (horário de Brasília), do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que fará palestra no Fórum do Banco J.P. Morgan, em São Paulo.
Com o envio do projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024 para o Congresso Nacional na semana passada, o debate fiscal ganhou mais espaço. A expectativa é que haja compensação de aumento de despesas previsto no PLOA por um conjunto de medidas que trariam a recomposição da receita primária. A meta será eliminar o déficit fiscal no próximo ano.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias, do InfoMoney e da Bloomberg
