Os mercados mundiais amanhecem majoritariamente em alta, nesta manhã de segunda-feira (24), em semana marcada por uma série de indicadores econômicos importantes, tanto no Brasil quanto no exterior.
Nos Estados Unidos, saem os dados da inflação medido pelo PCE na sexta-feira (28), indicador preferido do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) para balizar a política monetária, e os do PIB (Produto Interno Bruto). Também serão divulgados o PIB do Reino Unido e a taxa de desemprego da Alemanha.
Em relação ao PCE, o consenso LSEG prevê uma variação mensal de 0,30% no núcleo do indicador de maio, na comparação com abril.
No Brasil, a semana econômica também está quente. Nesta terça-feira (25), será divulgada a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que será o grande destaque da última semana de junho.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que só comentaria a decisão do colegiado, que, na semana passada, decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, no patamar de 10,50% ao ano quando a ata fosse divulgada.
Também serão divulgados nesta semana a prévia da inflação, o IPCA-15, na quarta-feira (26), mesmo dia em que também serão divulgadas as contas do governo; o relatório trimestral de inflação (RTI) na quinta-feira (27); e a PNAD Contínua, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na sexta-feira (28).
Nesta segunda-feira (24), saem o Boletim Focus, confiança do consumidor de junho e transações correntes de maio.
Brasil
O Ibovespa encerrou o pregão de sexta-feira (21) com alta ampla de 0,74%, aos 121.341,13 pontos, um ganho de 895,22 pontos. Foi o quarto dia seguido do indicador no positivo, a despeito da chiadeira do mercado financeiro nos últimos dias.
O principal índice da B3 fechou a semana no positivo, com alta de 1,40%, a primeira depois de quatro negativas.
A última vez que o Ibovespa fechou quatro sessões seguidas no positivo aconteceu nos seis pregões entre 15 e 22 de fevereiro de 2024.
Com a agenda de indicadores esvaziada, do mesmo jeito que o mercado externo, o Ibovespa repercutiu o fato de que a sexta-feira foi dia de vencimento de opções sobre ações, o que ajudou no movimento.
O dólar, que disparou na quinta-feira (20), na sexta caiu 0,39%, a R$ 5,44, a primeira queda depois de cinco altas. Os DIs (juros futuros) também recuaram por toda a curva de vencimentos.
Europa
As bolsas da Europa operam com ganhos hoje, enquanto os investidores aguardam os dados do PIB (Produto Interno Bruto) da Espanha na terça-feira (25) e da Itália na sexta-feira (28).
FTSE 100 (Reino Unido): +0,53%
DAX (Alemanha): +0,60%
CAC 40 (França): +0,66%
FTSE MIB (Itália): +1,24%
STOXX 600: +0,48%
Estados Unidos
Os índices futuros de Nova York operam majoritariamente com alta, nesta manhã de segunda-feira, e caminham para encerrar o mês de junho e o primeiro semestre de 2024 perto de máximas, em meio ao otimismo com o uso de inteligência artificial e a despeito das incertezas em relação ao futuro da política monetária.
Dow Jones Futuro: +0,21%
S&P 500 Futuro: +0,08%
Nasdaq Futuro: -0,04%
Ásia
As bolsas da Ásia fecharam no vermelho em sua maioria, enquanto os investidores aguardavam dados de inflação da Austrália e do Japão no final desta semana.
Shanghai SE (China), -1,17%
Nikkei (Japão): +0,54%
Hang Seng Index (Hong Kong): 0,00%
Kospi (Coreia do Sul): -0,70%
ASX 200 (Austrália): -0,80%
Petróleo
Os preços do petróleo operam avançam nesta segunda, depois de subir cerca de 3% na semana passada, devido a sinais de uma procura mais forte de produtos petrolíferos nos EUA, o maior consumidor mundial, e à medida que os cortes da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo mais aliados) mantiveram a oferta sob controle.
Petróleo WTI, +0,38%, a US$ 81,04 o barril
Petróleo Brent, +0,40%, a US$ 85,58 o barril
Agenda
Agenda internacional esvaziada nesta segunda-feira.
Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, o Ministério da Fazenda divulga na próxima quarta-feira (26) o resultado do Tesouro Nacional de maio e o Relatório Mensal da Dívida Pública, também referente ao mês passado. A previsão é de que a coletiva de imprensa sobre o documento da dívida pública aconteça às 11 horas (de Brasília), com divulgação dos dados às 10h30. Já a entrevista sobre o resultado fiscal está marcada para começar às 15 horas, com dados publicados às 14h30. Hoje, saem os dados da confiança do consumidor de junho, Boletim Focus e transações correntes de maio.
Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg
