Os mercados mundiais amanhecem no campo positivo, nesta quarta-feira (3), repercutindo os ganhos da véspera, quando o S&P 500 fechou acima de 5.500 pontos pela primeira vez, seu 32º recorde neste ano.
O movimento aconteceu depois que o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que os dados econômicos mais recentes sugerem que a inflação está voltando a uma trajetória de queda, mas enfatizou que os dirigentes ainda precisam de mais evidências antes de reduzirem as taxas de juros.
Ainda nos Estados Unidos, amanhã os mercados estarão fechados devido ao feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos e com investidores à espera de dados de emprego da ADP e pedidos de seguro desemprego semanal. Os investidores também estarão atentos à divulgação da ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed (Federal Reserve).
As ações europeias também avançam hoje, acompanhando um fechamento recorde do índice S&P 500, com otimismo sobre cortes nas taxas de juros dos EUA.
Na Ásia, as negociações salariais anuais do Japão terminaram com os maiores aumentos em mais de três décadas, de acordo com o resultado final do maior grupo sindical do país, confirmando uma tendência ascendente nos salários buscada pelo banco central.
Por aqui, após o dólar bater R$ 5,70 na máxima da véspera, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com ministros para discutir a alta da divisa americana ante o real.
Na seara econômica, saem os dados da Pesquisa Industrial Mensal e índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços serão apresentados. Mais tarde, tem o lançamento do Plano Safra 2024/2025.
Brasil
Apesar da instabilidade do dia, o Ibovespa terminou a terça-feira (2) com leve alta de 0,06%, aos 124.787,08 pontos, um ganho de 69,01 pontos.
Com a agenda de indicadores fraquíssima, o tom do dia foi mesmo político. Em nova entrevista a uma rádio na Bahia, o presidente Lula voltou a criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e também disse que a disparada do dólar atende a um “jogo de interesses”.
“Obviamente que me preocupa essa subida do dólar. É uma especulação”, disse o presidente. “Tenho conversado com as pessoas o que a gente vai fazer. Eu estou voltando [a Brasília], quarta-feira (3) vou ter uma reunião, porque não é normal o que está acontecendo”, afirmou mais à frente.
Ontem o dólar comercial teve um avanço mais brando, de 0,22%, negociado a R$ 5,66.
Europa
As bolsas da Europa operam em alta, acompanhando o fechamento recorde do S&P 500, impulsionado pelo otimismo que tomou conta do fechamento dos mercados ontem, após a fala de Chairman do Fed, Jerome Powell, dizer que a inflação está caindo nos EUA.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,54%
DAX (Alemanha): +0,85%
CAC 40 (França): +1,20%
FTSE MIB (Itália): +1,30%
STOXX 600: +0,70%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA operam em alta, com os investidores à espera da divulgação da balança comercial, índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), encomendas à indústria e ISM de serviços.
Em Wall Street, as negociações fecham mais cedo hoje e permanecerão sem funcionar amanhã devido ao feriado de Dia da Independência nos EUA.
Dow Jones Futuro: +0,11%
S&P 500 Futuro: +0,03%
Nasdaq Futuro: +0,08%
Ásia
As bolsas da Ásia fecharam sem direção única hoje, com a maioria delas impulsionadas por novas máximas históricas em Wall Street e as chinesas pressionadas por dados fracos de atividade de serviços.
Shanghai SE (China), -0,49%
Nikkei (Japão): +1,26%
Hang Seng Index (Hong Kong): +1,18%
Kospi (Coreia do Sul): +0,47%
ASX 200 (Austrália): +0,28%
Petróleo
Os preços do petróleo sobem em sinais de uma redução significativa nos estoques de petróleo bruto dos EUA. A American Petroleum Institute (API) relatou que os estoques de petróleo bruto encolheram 9,2 milhões de barris na semana passada.
Petróleo WTI, +0,04%, a US$ 82,84 o barril
Petróleo Brent, +0,06%, a US$ 86,29 o barril
Agenda
Nos Estados Unidos, saem os dados da balança comercial, índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), encomendas à indústria e ISM de serviços.
Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, após o dólar bater R$ 5,70 na máxima da véspera, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com ministros para discutir a alta da divisa americana ante o real. Na seara econômica, saem os dados da Pesquisa Industrial Mensal e índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços. Mais tarde, tem o lançamento do Plano Safra 2024/2025.
Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg