Mais de 66% das crianças menores de 14 anos são pobres, ou seja, duas em cada três.
A inflação na Argentina tem desacelerado desde que o anarcocapitalista assumiu o governo, em dezembro de 2023. Porém, a um preço muito alto para a população do país.
Os setores que mais recuaram foram a construção, indústria manufatureira e comércio, enquanto a atividade agrícola mostrou recuperação.
A queda na atividade econômica foi pior do que esperavam os analistas, que previam uma redução de 1,9%.
O resultado interrompeu um ciclo de cinco meses consecutivos de desaceleração. Quando considerado o primeiro semestre de 2024, a taxa acumulada é de 79,8%.
O resultado deixa a economia argentina em recessão técnica, o que acontece quando a atividade econômica de um país cai por dois trimestres seguidos.
O resultado da votação marca a primeira vitória legislativa do presidente de ultradireita em pouco mais de 6 meses de governo.
Muitos dos produtos estocados foram comprados pelo governo anterior, de Alberto Fernández. Empossado em dezembro, Milei não os distribuiu e ainda deixou que muitos estragassem ou perdessem a validade.
O superávit trimestral da Argentina foi de 0,2% do PIB, o que representa cerca de 275 bilhões de pesos (R$ 1,6 bilhão). É a primeira vez desde 2008 que o país registra superávit, ao preço de impingir muito sofrimento à população mais pobre.
Segundo Milei, "não adianta fazer várias reformas se o BC não for fechado". No entanto, ele disse que caberá à população decidir se quer a dolarização ou não da economia.