Na reunião do CMN hoje, será definida a meta de inflação para 2026 e há expectativa de que outras alterações, como uma eventual elevação das metas de 2024 e 2025, sejam analisadas pelo conselho.
Depois de várias tentativas de interferência na política econômica do governo, agora o Banco Central usa as redes sociais para a sua 'campanha'.
Diretor de Política Monetária do BC também disse que o avanço recente do dólar ante o real gera um "incômodo".
Os membros do colegiado afirmaram que "o cenário prospectivo de inflação se tornou mais desafiador", e por isso reafirmaram, unanimente, que devem perseguir a reancoragem das expectativas para o IPCA de 2024 e 2025.
No relatório divulgado na manhã desta segunda-feira (24) pelo BC, os agentes elevaram a inflação medida pelo IPCA de 3,96% para 3,98% este ano, e de 3,80% para 3,85% para 2025. No caso deste ano, foi a sétima alta seguida projetada pelos analistas.
Na avaliação do economista e fundador do ICL, mercado financeiro vem especulando com o dólar com o objetivo de interferir na escolha do futuro presidente do Banco Central.
“Quanto mais a gente pagar de juros, menos dinheiro a gente tem para investir”, disse o presidente ao criticar o Banco Central, o mercado e a desigualdade brasileira.
Por aqui, a unanimidade na reunião do Copom e a sinalização de juros altos por mais tempo no Brasil devem servir para acalmar os ativos domésticos, segundo analistas.
Comunicado cita "ambiente externo adverso, em função da incerteza elevada e persistente sobre a flexibilização da política monetária nos Estados Unidos" e cita cenário de inflação no Brasil.
O dólar à vista subiu 0,15%, a R$ 5,441 na compra e a R$ 5,442 na venda.