Dólar recua 0,25%, cotado a R$ 5,3015
“Pretendemos corrigir as distorções sem tirar o pobre do orçamento, porque temos compromisso com a questão social”, afirmou futuro ministro
A aposta do mercado é de que o banco central dos EUA eleve a taxa de juros em 0,50 ponto percentual, desacelerando, desse modo, o ritmo de aperto
Dólar fecha em alta de 0,07% frente ao real, a R$ 5,314 na compra e a R$ 5,315 na venda
Na ata, a autoridade monetária reforça que o "ritmo de ajustes futuros e a magnitude total do ciclo" serão ditados pelo firme compromisso da convergência da inflação à meta.
Colegiado avalia que há uma assimetria altista em seu balanço de riscos para os cenários prospectivos para a inflação.
Colegiado diz que convergência da inflação à meta está mais desafiadora.
Em entrevista ao O Globo, o presidente do Banco Central disse que não são os economistas que estão prevendo alta da Selic em setembro, mas o mercado. "É preciso cautela", sugeriu.
Quatro diretores que votaram pelo corte de 0,50 p.p. na Selic ressaltaram que geraria um "custo de oportunidade" não seguir o guidance da reunião anterior, que indicava corte de nessa proporção na taxa básica de juros.
O comunicado divulgado com a decisão de hoje traz um diferencial em relação aos anteriores: não traz o chamado forward guidance, ou seja, não dá pistas sobre o que vai acontecer nas próximas reuniões, deixando o futuro em aberto.